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Sem Firula

Em festa

Arquivo Geral

08/02/2019 7h00

Atualizada 07/02/2019 11h07

A conquista da Copa da Ásia levou euforia ao futebol do Qatar.
No ranking da Fifa (que só serve para montar os potes do sorteio da Copa do Mundo), os qataris subiram nada menos do que 38 posições, ocupando, agora, a 55ª colocação – seu melhor desempenho desde 1993.
Não é muito, realmente, para o Brasil, por exemplo, mas um país que receberá o Mundial em 2022, sem tradição no esporte, certamente irá utilizar este salto para incrementar a presença dos torcedores nos estádios e, quem sabe, aumentar o investimento no futebol – há o temor de muitos países ao poder de sedução dos qataris para “nacionalizarem” jovens promessas estrangeiras e montar um bom time para a Copa do Mundo.

Susto e alívio
O Rio de Janeiro submergiu na noite de quarta-feira.
Mesmo assim, os torcedores de Vasco e Botafogo tinham outras preocupações além da chuva.
O time de São Januário, no interior da Bahia, saiu na frente contra a Juazeirense, levou a virada e, no finzinho, empatou, garantindo sua classificação na Copa do Brasil.
Em sua estreia na Copa Sul-Americana, cerca de dez mil torcedores do Botafogo enfrentaram o temporal – e saíram felizes.
Um gol aos 48 do segundo tempo deu pequena (porém importante) vantagem ao alvinegro, no confronto diante do Defensa y Justicia, da Argentina.
Os dois resultados servem para reflexão: o Vasco jogou cinco jogos na Taça Guanabara e ganhou todo – contra a Juazeirense, que não é lá isso tudo, suou para empatar.
O Botafogo, que só conseguiu ganhar seu último jogo no primeiro turno do Campeonato Carioca, mostra evolução e, principalmente, disposição.

Terror e apreensão
Se os times cariocas têm razões, modestas, para comemorar, o mesmo não se pode dizer do São Paulo.
Em sua estreia na pré-pré Libertadores, contra o Talleres, o tricolor paulista perdeu por 2 a 0 e, agora, certamente vai sofrer para virar o jogo na volta, em São Paulo.
A derrota para os argentinos aumenta a pressão contra o treinador, Jardine, que vem realizando um trabalho digno de muitas críticas.
E não adianta Raí, diretor de Futebol, afirmar que garante a posição do técnico: nem mesmo o seu cargo, hoje, Raí pode dizer que está seguro.

Piauí em baixa
Na terça-feira, o Fluminense enfiou 5 a 0 no River, em Teresina.
Quarta-feira, o Santos foi ao mesmo Albertão, na capital piauiense, e bateu o Altos por 7 a 1, tendo saído atrás no placar e apagando a goleada sofrida para o Ituano, no domingo, pelo Campeonato Paulista (5 a 1).
Com estas duas goleadas, e dentro de casa, o futebol do Piauí já está fora da Copa do Brasil em 2019.

Desnível
Até a rodada de quarta-feira, os únicos visitantes da Série A (times que jogam com vantagem do empate) que conseguiram classificar-se exatamente por jogar pela igualdade foram o Vasco e o Ceará (que empatou com o Central).
Garantiram uma grana e, de quebra, escaparam do vexame da eliminação na primeira partida na competição.
Na segunda fase da Copa do Brasil, Vasco e Ceará continuarão como visitantes e, também, com a mesma vantagem.
Seus torcedores, porém, esperam não sofrer tanto para seguir adiante na luta pelas cinco vagas que restam para as oitavas-de-final – não custa lembrar que temos 11 times que pegarão atalhos para chegar àquela fase da competição (os oitos que estão na Libertadores, mais o campeão da Série B de 2018; o campeão da Copa Verde, também de 2018; e o ganhador da Copa do Nordeste).

Ausência
O Paris Saint-Germain, coincidência ou não, está sentindo a falta de Neymar, mais uma vez contundido no pé.
Depois de perder a invencibilidade no Campeonato Francês, no fim de semana, o time da capital francesa suou bolinhas de isopor para superar Villefranche, da terceira divisão francesa, pelas oitavas-de-final da Copa da França.
E não adianta dizer que o time que entrou em campo era praticamente reserva – no jogo do campeonato nacional, jogaram os titulares e a derrota aconteceu.
Para se ter uma ideia de como ficou complicada a situação do Paris Saint-Germain, o treinador Tuchel foi expulso antes de seu time conseguir despachar o rival, na prorrogação.

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