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Sem Firula

Decadência

Arquivo Geral

06/09/2018 7h00

Atualizada 05/09/2018 13h14

Depois de anos mal das pernas, esportivamente, o São Paulo parece dar sinais de recuperação.
Ocupa as primeiras colocações do Brasileiro, motiva sua torcida…

No meio disso tudo, a grande decepção de, apesar do Morumbi, não ter participado da Copa do Mundo de 2014, preterido pela politicagem que fez surgir um novo estádio (nada contra), superfaturado (tudo contra), dado “de presente” (faço questão das aspas) ao Corinthians.

Como já escrevi, o São Paulo parece estar se recuperando.

O mesmo, infelizmente, não se pode dizer do seu “meio irmão” carioca, o também tricolor Fluminense.

Quando todos pensavam que a pior fase da história do clube estivesse enterrada – falo do fim dos anos 90, quando o Fluminense foi parar na Série C nacional -, eis que, devido a atuação de um grupo político, o clube das Laranjeiras vive momentos ainda mais tristes do que aqueles de há 20 anos.

Nestas duas décadas, por uns 15 anos o Fluminense contou com o mecenato da Unimed, ou melhor, do presidente daquele cooperativa médica.

Não faltava dinheiro – para o futebol.

Algumas contratações equivocadas, como de hábito, mas o Fluminense sempre tinha um time para bem representá-lo.
E vieram os títulos da Copa do Brasil, em 2007; do Brasileiro, em 2010 e 2012; mas agora…

Com dívidas elevadas (passadas e correntes), o Fluminense viu estourar, nesta semana, uma bomba: devido a atraso de pagamentos, os jogadores não contam mais com plano de saúde – que não é mais a Unimed.

Isso mesmo: atletas de alto nível (jogam num clube da Série A do Brasil) se ficarem gripados precisarão usar os serviços médicos públicos.

É claro que estou, ironicamente, exagerando, afinal de contas é óbvio que todos podem pagar um médico particular, mas… E os funcionários?

O pessoal da limpeza, terceirizado, não recebe. Assim, a força de trabalho do clube caiu a 10%.

E estes funcionários, estes sim, precisarão recorrer ao sistema público de saúde.

Mesmo porque o clube está em dívida para quem ganha mais de R$ 4 mil mensais.

Lamentável que isso aconteça com um clube que já foi modelo de administração.

Tudo, porém, repito, pelas administrações equivocadas, amparadas em um grupo político que deseja apenas usar o clube para seus interesses, sejam lá quais forem.

Menos de dez
Tivemos uma rodada completa da Série B, nesta terça-feira.

Jogos “encardidos” como diriam os mais antigos cronistas.

E o Fortaleza, líder, apesar de tropeçar dentro de casa diante do Figueirense (empate de 2 a 2), pode dizer que saiu no lucro.
Qual a razão do comentário?

Simples.

Já aconteceram 25 rodadas. Faltam, portanto, 13 jogos para cada equipe.

Só que o time dirigido por Rogério Ceni está sete pontos à frente do Atlético Goianiense (47 a 40) – e o Dragão ocupa a quinta colocação.

Como todos sabemos, os quatro primeiros colocados sobem para a Série A, logo…

Pois bem.

Com esta diferença, o rubro-negro goiano precisa de pelo menos três rodadas perfeitas (ele vencendo, o Fortaleza perdendo) para, em grosseira comparação, assumir uma das quatro vagas do acesso.

Sendo assim, faltam menos do que dez rodadas para que o Leão do Pici festeje seu retorno à elite do futebol nacional.
O CSA, que goleou o Londrina, chegou aos 43 pontos ganhos e assegurou a vice-liderança. Faz contas parecidas com as do Fortaleza.

Fechando o G-4, vêm Goiás e Avaí.

O alviverde goiano bateu o Guarani em Campinas; o time de Guga ganhou do CRB, em casa. Ambos estão com 42 pontos ganhos.

Na outra ponta da classificação, Boa Esporte e Sampaio Correia já estão na fila de embarque para a Série C.

E o Paysandu faz força para fazer o mesmo.

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