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Sem Firula

Complicação

Arquivo Geral

14/11/2018 7h00

Atualizada 13/11/2018 12h48

Sem Libertadores e com a Sul-Americana já nas semifinais, teremos um “meio de semana” dedicado ao Brasileiro.

Ainda mais que, quinta-feira, teremos feriado.

Nesta quarta-feira, dos três times que ainda lutam pelo título (Palmeiras, Internacional e Flamengo), apenas um entrará em campo. E como favorito.

Em São Paulo, certamente com a Allianz Arena lotada, o Verdão receberá o Fluminense.

Uma vitória da equipe de Luiz Felipe Scolari colocará ainda mais pressão nos dois rivais, que somente jogarão na quinta-feira.
E por que o Palmeiras é favorito?

Simples… O Fluminense reza para conseguir chegar à pontuação que o livre de um possível rebaixamento.

Certamente jogará num esquema altamente defensivo, buscando sair de São Paulo ao menos com um pontinho.

Pontinho que poderá ser fundamental mais adiante, na luta contra o Z-4.

Este é o único jogo relevante em se tratando da parte de cima da tabela de classificação.

Se, no entanto, mirarmos a parte de baixo…

Aí, como diriam os antigos e homenageando o provável campeão nacional, a porca torce o rabo.

Cada vez mais desesperado para fugir do rebaixamento, o Vasco receberá o Atlético Paranaense.

O Furacão sonha, com reais ambições, com um lugarzinho na Libertadores de 2019.

Já a equipe de São Januário precisa vencer para fugir da confusão.

Dependendo da combinação de resultados, por sinal, o Vasco pode chegar na sexta-feira na zona de rebaixamento.

Já imaginaram a complicação?

Não se pense, porém, que é apenas o cruzmaltino que viverá momentos de tensão.

Bahia e Ceará realizam uma partida de muitos pontos – costumam falar em jogos de seis pontos, mas neste caso específico…
Uma vitória praticamente livrará o tricolor baiano de qualquer risco, mas…

Bem, caso o Vozão ganhe, na Fonte Nova, a complicação vai ser grande.

Para começar, pode trocar de lugar com o Bahia (dependerá da diferença de gols na possível vitória); e mais: colocará pressão no Corinthians (que estará em Belo Horizonte enfrentando o Cruzeiro) e também em Botafogo e Chapecoense, que jogarão na quinta-feira.

É ou não é muita complicação?

Qual a real?

Na entrevista coletiva para justificar a demissão de Aguirre, Raí mostrou-se, mais do que nunca, mais do mesmo – em termos de cartolagem, é bom que fique claro.

Afirmou que sentiu que algo precisava mudar no São Paulo ao ver o clima do vestiário tricolor antes do clássico contra o Corinthians.

Chegou a dizer que conhecia de vestiário e tinha um passado de conquistas no São Paulo.

Pois bem… Já que sentiu isso, por que não demitiu ali, antes da partida, o treinador?

Por que arriscou ver o São Paulo perder o jogo e ver sua situação piorar ainda mais?

Será que Raí quer assumir a função de treinador?

Ou pensa, quem sabe, em algo maior dentro do próprio São Paulo?

O que não se pode aceitar é a lenga-lenga que cerca toda essa história da demissão do treinador.

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