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Programa habilita judeus etíopes ao mundo das startups

O Programa Tech Career possibilitou, em Israel, há mais de 800 judeus etíopes ingressarem no mundo das startups e de modo geral no segmento de alta tecnologia no país. Mais de 200 empresas apoiam a iniciativa que tem 92% de sucesso de acordo com indicadores recentes, o que também se traduz em crescimento profissional contínuo aos que freqüentaram o projeto.

Arquivo Geral

20/05/2019 17h06

Divulgação

O Programa Tech Career possibilitou, em Israel, há mais de 800 judeus etíopes ingressarem no mundo das startups e de modo geral no segmento de alta tecnologia no país. Mais de 200 empresas apoiam a iniciativa que tem 92% de sucesso de acordo com indicadores recentes, o que também se traduz em crescimento profissional contínuo aos que freqüentaram o projeto.

 

 

Fonte: Instituto Brasil-Israel

 

De acordo com os coordenadores, a formula exitosa do Tech Career passar por “treinamento vocacional nos campos mais sofisticados e necessários para a indústria de alta tecnologia, como cyber, QA e análise de sistemas. O treinamento é feito entre seis e dez meses, com 200 horas de desenvolvimento de carreira, incluindo oficinas sobre o processo de colocação, simulações para entrevistas de emprego e visitas a empresas.  

 

Os alunos são contam com alojamento perto do campus para garantir total dedicação e proximidade ao laboratório de computadores, que permanece aberto 24 horas por dia. O programa estimula o voluntariado e o envolvimento social, a partir do conceito que formar um cidadão bom e contribuinte.

 

Takele Mekonen, CEO da Tech Carrer, explica que o objetivo é sanar uma lacuna existente para a maioria dos jovens etíopes-israelenses, o acesso ao setor de alta tecnologia. “As lacunas sociais e econômicas impedem que eles alcancem o ensino superior apropriado e se integrem na área” argumentou.

 

O próprio Takele é um exemplo de superação. Aoss 16 anos de idade, na Etiópia, participava de missões secretas lideradas por Israel para salvar os membros da comunidade, que sofriam fome, doenças e violência.

 

Em 1984, Takele atuou na Operação Moisés, migrou para Israel e construiu uma vida familiar e profissional no país. Embora tenha ingressado no mundo da alta tecnologia, ele optou por se engajar em educação e desenvolvimento de liderança, e assim tive a sorte de conhecê-lo e cooperar com ele, há mais de uma década, quando ele dirigiu um programa de estudo acadêmico exclusivo para membros da comunidade.

 

O programa é subsidiado com o apoio combinado do governo e doadores privados, mas os próprios alunos, cuidadosamente selecionados, também participam dos custos. Esta é uma parte importante do conceito do programa e do senso de responsabilidade pessoal que os líderes do programa desejam fortalecer entre os participantes.

 

O mentor do projeto, Asher Elias, é membro da própria  comunidade etíope-israelense. Empreendedor social, engenheiro de computação, ele decidiu assumir a responsabilidade com a mudança social e econômica dos judeus etíopes. O conceito que utiliza tem a ver com o ensinamento do Pirkei Avot (a compilação dos ensinamentos éticos judaicos), pelo sábio Rabino Hillel: “Se eu não sou por mim, quem será por mim?”

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