A memória das 85 pessoas mortas no atentando contra a
Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), em Buenos Aires, ocorrido em 18 de julho, de 1994, foi celebrada em evento solene promovido pela Embaixada da Argentina no Brasil, na última terça-feira (2), em Brasília.
O ataque que também deixou perto de 300 pessoas feridas foi o maior da Argentina, país que tem a maior comunidade judaica da América Latina, aproximadamente 300 mil pessoas.
Em 25 de outubro de 2006, os procuradores argentinos Alberto Nisman e Marcelo Martínez Burgos acusaram formalmente o governo do Irã de planejar o bombardeio e a milícia do Hezbollah de realizá-lo. No entanto, nenhum dos autores foi julgado ou condenado até o momento.
Em seus pronunciamentos, tanto o embaixador da Argentina no Brasil, Carlos Alfredo Magariños, como o embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, criticaram a impunidade que marca o episódio.