09 de julho, às 17h, à beira do Lago Paranoá
Brasília presenciou mais do que um talk — viveu a convergência entre ideias, marcas e propósitos que apontam para o futuro dos negócios, da comunicação e do impacto social.
O JBr Talks, projeto do Jornal de Brasília, ocupou o Bar da Praia, dentro do complexo do Na Praia Festival, com uma roda de conversa potente, leve e transformadora. Um encontro entre líderes que estão moldando um novo jeito de fazer — e de dizer.
De um lado, Juliana Pimentel, da Neoenergia — gigante do setor elétrico e referência nacional em ESG — compartilhou como a atuação da empresa em festivais como Rock in Rio, The Town e Lollapalooza se transforma em plataforma viva de impacto social, transição energética e educação ambiental. Com mais de 30 projetos apoiados e impacto direto em milhares de vidas, a Neoenergia mostra que o compromisso vai muito além do discurso.

Do outro, a R2 Produções, idealizadora do maior festival lixo zero do mundo — o Na Praia — revelou, com o apoio estratégico da inteligência sustentável da IS.ECO, que entretenimento e responsabilidade podem (e devem) ocupar o mesmo palco.
No centro dessa troca: o Jornal de Brasília, que não apenas cobre, mas constrói conversas que importam. Esse é o jornalismo de presença — aquele que participa, provoca, transforma.
A mediação foi conduzida por Paula Reis, gestora das regionais Brasília e Goiânia da Amcham Brasil, com clareza e provocação estratégica:
“A gente tem que alinhar as nossas ações sustentáveis com base no core business da empresa, senão não faz sentido dentro da estratégia.”

O primeiro JBr Talks foi exatamente sobre isso:
como integrar o ESG à cultura de marcas que lideram com propósito.
Dados que sustentam o agora:
• Segundo o Edelman Trust Barometer 2024, 76% dos brasileiros esperam que empresas liderem transformações sociais.
• A PwC Global Insights 2024 aponta que 87% dos consumidores preferem marcas que se posicionam em causas sociais ou ambientais.
• Ainda assim, 58% das empresas não conseguem demonstrar retorno financeiro com ações ambientais — o que só reforça a urgência de lideranças que provem, na prática, o valor real da sustentabilidade.
Ao compartilhar os bastidores da virada ambiental do Na Praia, Edu Azambuja, sócio da R2, sintetizou o espírito do evento:
“Vamos colocar uma meta ousada, mas atingível… e quando o Kallel disse que era possível tecnicamente, eu já coloquei na mídia: a gente vai ser o primeiro evento lixo zero do país.”
Essa é a força da visão. Do futuro dos negócios. E também da parceria.

Kallel Kopp, futurista e CEO da IS.ECO, completou com um chamado coletivo:
“A sustentabilidade precisa ser simples, acessível e criativa. Tem que ser pra todo mundo, com todo mundo.
Não há espaço, nesse modelo de negócio, para competição ou concorrência — mas para a construção em conjunto.
A partir do momento em que tornarmos a acessibilidade verdadeiramente acessível, estaremos criando uma nova realidade — com resiliência, novos negócios e oportunidades.
É hora de se unir. De acreditar. Não importa o espaço que você ocupa. Vamos hackear o sistema por dentro.
Quero todos os CEOs, diretores, a mídia… todo mundo usando esse pequeno poder de influência com um propósito positivo.
Porque chegamos ao limite: ou mudamos, ou seremos mudados.”

Quando marcas com propósito — uma do jornalismo, outra da energia e outra da cultura — se encontram com intencionalidade, não é apenas parceria ou presença de marca. É posicionamento em ação.
O JBr Talks nasce como esse espaço — físico e simbólico — que conecta o online ao offline com repertório, estratégia e impacto.
Sai do digital, ocupa a cidade e volta em forma de conversa com valor.
E o mercado está pronto:
• Em 2023, o investimento global em eventos sustentáveis ultrapassou US$ 5 bilhões, segundo o Sustainable Events Index.
• No Brasil, mais de 80% dos profissionais de marketing afirmam que eventos com impacto social e ambiental geram mais engajamento e valor de marca (Think With Google).
• O relatório Future of Media 2024, da Deloitte, mostra que conteúdos com propósito têm 2,3 vezes mais tempo de permanência e são 4 vezes mais compartilhados.

Está claro:
Falar sobre o que movimenta, impulsiona e transforma não é para quem vive no automático — é para marcas ousadas, com identidade clara, visão de longo prazo e coragem de provocar.
Porque quando o propósito é real, ele atravessa o tempo, o canal e o formato.
Não termina na borda da notícia, nem na margem do evento.
Ele permanece.
E ontem, à beira do lago, ele esteve presente.
Na fala. No conteúdo. Na experiência.