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Coluna Marcelo Chaves
Coluna Marcelo Chaves

Oito de Março: Mulheres que fazem a diferença

Através de suas profissões elas impactam positivamente na vida de muitas pessoas

Marcelo Chaves

08/03/2023 8h42

  • Neste dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a coluna presta uma homenagem especial a todas as representantes do sexo feminino, verdadeiras guerreiras que, com maestria, enfrentam com dignidade as dificuldades impostas no cotidiano, muitas vezes pelo simples fato de serem mulheres.
  • Homenagem feita por meio de três mulheres bastante atuantes em Brasília, que são verdadeiros exemplos em suas respectivas áreas de atuação, impactando positivamente não só na vida de outras semelhantes, mas também na vida da comunidade em geral. Detalhes que você confere a seguir.

ANIELLE FRANCOMinistra da Igualdade Racial do Brasil

A professora, jornalista e ativista brasileira Anielle Franco assumiu no dia 1º de janeiro deste ano o cargo de ministra da Igualdade Racial com o desafio de combater as desigualdades sociais e principalmente o racismo, infelizmente tão presente no dia a dia de nosso país.

A fundadora do Instituto Marielle Franco, criado para lutar por justiça e defender a memória da irmã, a vereadora carioca Marielle Franco, assassinada no Rio em um crime ainda rodeado de muito mistério, tem feito a diferença e ganhado o reconhecimento de sua luta mundo afora.

Anielle foi eleita pela revista norte-americana Time, como uma das 12 mulheres do ano em 2023. “Não podemos mais ignorar ou subestimar o fato de que a raça e a etnia são determinantes para a desigualdade de oportunidades no Brasil em todos os âmbitos da vida”, destaca a ministra.

MARLOVA NOLETODiretora e representante da UNESCO no Brasil

Gaúcha de Uruguaiana com nacionalidade brasileira e romena, radicada em Brasília há 25 anos, Marlova Noleto é diretora e representante da UNESCO no Brasil. Foi a primeira mulher no país a ocupar o posto, sendo mestre em Serviço Social com várias especializações pelo mundo.

Sua atuação tem como foco o combate à pobreza, a responsabilidade social, as políticas sociais, educacionais, culturais e a filantropia. Antes de ser presidente do Conselho Nacional de Assistência Social, ela atuou para a aprovação da Lei Orgânica da Assistência Social no Brasil.

Já são mais de 20 anos de atuação na UNESCO com foco principal na educação, cultura e inclusão social. “É muito importante que mulheres em posições de destaque, contribuam para empoderar outras mulheres. O caminho não é fácil. É preciso avançar na igualdade de gênero”, diz.

KÁTIA BALBINO Juíza federal da 3ª Vara do Distrito Federal

Magistrada federal desde 1995, a juíza Kátia Balbino é titular da 3ª Vara do Distrito Federal, especializada em saúde pública. Nome muito respeitado na capital, ela mostrou possuir uma vasta experiência em julgar questões relativas à crise sanitária vivida com a pandemia de covid.

Coordenadora do Comitê de Saúde do DF, Kátia também coordena o grupo de trabalho responsável pela inserção, na programação do TRF1, da temática dos princípios que devem reger o trato de pessoas deficientes mentais e do atendimento de saúde mental conforme normas mundiais.

“O acesso à justiça para a proteção à saúde é nada mais do que a garantia do direito primordial da vida com dignidade”, ressalta a juíza, peça fundamental na resolução que institui condições especiais de trabalho para magistrados e servidores com deficiência ou doença grave.

Fotos: Ricardo Stuckert e Arquivo Pessoal

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