Menu
Coluna Marcelo Chaves
Coluna Marcelo Chaves

Mostra “Da Terra que Somos” é aberta pela artista plástica Sonia Dias Souza em Brasília

Exposição no Museu Nacional da República promove a conexão entre arte, natureza e espiritualidade

Marcelo Chaves

25/11/2024 13h00

Artista plástica Sonia Dias Souza

O Museu Nacional da República, localizado na Esplanada dos Ministérios, recebeu convidados na noite da última quinta-feira (21), para o coquetel de abertura da exposição Da Terra que Somos, da talentosa artista plástica Sonia Dias Souza. A mostra convida a uma reflexão sobre a transformação da natureza, a relação do homem com ela e o seu lugar no Universo. Com curadoria e texto crítico de Agnaldo Farias, a concorrida exposição é um convite para que o público se engaje em uma discussão urgente sobre nossa sobrevivência e a preservação do planeta, especialmente em um momento em que as crises climáticas se intensificam no mundo, gerando medo e insegurança.

Artista apaixonada pela essência da vida, Sonia desenvolveu um olhar crítico alimentado por leituras cruzadas entre ciências como a Física, a Biologia, com destaque à Botânica, e mitos cosmogônicos extraídos da História das Religiões e de visões do sagrado. A artista paulistana acredita que ao abordar questões fundamentais como criação, ciclos de vida e regeneração, insere o espectador em uma reflexão sobre a qualidade de sua relação com o todo. A arquitetura intrincada de suas peças, aliada às suas materialidades enfáticas, abrange uma vasta gama de formas simbólicas e outras aparentadas com organismos biológicos. Tudo muito interessante.

As obras – frequentemente puxadas para o marrom vivo, sangrado, e para o azul profundo, semelhante ao azul do artista francês Yves Klein – tentam explicar a complexidade de tudo que existe. As criações artísticas promovem um diálogo rico sobre as relações entre o natural e o artificial, o efêmero e o eterno, a unidade e o todo. O chef Marcelo Petrarca assinou o cardápio do coquetel servido na noite, harmonizado com champanhe Moët & Chandon e com o vinho Châteauneuf-du-Pape Bosquet des Papes. A exposição com entrada franca está sendo uma experiência transformadora, refletindo a conexão entre arte, natureza e espiritualidade.

Foto: Breno Esaki

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado