Foi prestigiada a comemoração de um ano de funcionamento da Casa de Chá da Praça dos Três Poderes, um dos marcos arquitetônicos mais charmosos da capital, que festejou o seu primeiro ano de reabertura como café-escola do Senac-DF, devolvendo ao brasiliense e aos turistas um pedaço precioso da cidade, agora cheio de vida, aprendizado e cultura.
Após anos fechado, o espaço ressurgiu no ano passado graças a uma parceria entre o Senac-DF e a Secretaria de Turismo do Distrito Federal. Localizada no coração da Praça dos Três Poderes, a obra de Oscar Niemeyer, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), voltou a ser ponto de encontro, aprendizado e orgulho para todos.
O presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido da Costa Freire, reforçou o impacto do projeto. “Em apenas um ano, já vemos resultados concretos, além das oportunidades de aprendizagem, fortalecimento da economia criativa e valorização da identidade de Brasília.” Hoje, mais do que uma cafeteria, o espaço é uma escola de formação profissional.
Nesse charmoso local, estudantes do Senac vivenciam, na prática, os desafios do dia a dia, aprendendo sobre gastronomia, atendimento e hospitalidade enquanto servem o público. Uma experiência que transforma não só os alunos, mas também o cenário da cidade. Turistas e brasilienses estão fazendo do local um ponto de encontro, com um pôr do sol inesquecível.
“Dedico o sucesso do Café-Escola à energia, entusiasmo e dedicação de toda a equipe do Senac-DF, são muitos profissionais comprometidos com o desenvolvimento da nossa capital”, destacou o diretor regional do Senac-DF, Vitor Corrêa. Em apenas 12 meses, 150.500 pessoas visitaram a Casa de Chá, que valoriza o design e a produção local.
Na ocasião, os convidados do evento puderam conferir a exposição Entre o traço e o tempo, fruto de parceria com o Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), com fotografias e documentos inéditos de Oscar Niemeyer, e também o documentário Brasília 65 anos. Do sonho ao concreto: Heróis anônimos. A mostra é gratuita e segue aberta ao público até hoje.
Fotos: Raphael Carmona e Marcelo Chaves
