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Coluna Marcelo Chaves
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Em entrevista à coluna, ministro Luís Roberto Barroso defende a urna eletrônica

Marcelo Chaves

01/07/2021 10h00

Em sua luta diária pela defesa da urna eletrônica no sistema eleitoral brasileiro, o ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, vem rejeitando a ideia de voto impresso. Nas últimas semanas, ele tem enfrentado dias cansativos de muito trabalho e entrevistas intensas com jornalistas buscando informar de maneira mais clara a população.

“Tivemos uma ótima e produtiva reunião com os presidentes de partidos políticos feita recentemente. O TSE nas últimas semanas estabeleceu uma comunicação bastante republicana e construtiva com os diversos partidos políticos brasileiros para demonstrar que o sistema de apuração eletrônica do Brasil é extremamente seguro, transparente e auditável”, revelou.

Luís Roberto destaca que a urna eletrônica brasileira possui pelo menos dez momentos de auditagem. “Quem defende que não é auditável o voto no Brasil ou está desinformado ou está agindo de má fé”, ressaltou o ministro. Muito respeitado entre os colegas de trabalho e extremamente sério no comando do TSE, Barroso vem contando com forte apoio em sua luta na defesa da urna no país.

Para a coluna, o ministro ressaltou que a proposta de emenda constitucional do voto impresso resultaria no aumento dos riscos de fraudes, de quebra do sigilo do voto e de judicialização dos resultados. “A proposta, se aprovada pelos parlamentares, teria um custo de adoção na casa dos R$ 2 bilhões. Será que o Brasil precisa de uma despesa dessas agora?”, indagou.

Arquivo Pessoal

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