Com evento organizado pela BRK Eventos, de Rafael Justus, e coquetel assinado pelo Federal Buffet, do banqueteiro Emerson Borges, para mais de 1.200 convidados, a Casa Cor Brasília realizou na última terça-feira a pré-estreia da mostra, que este ano tem como tema Semear Sonhos. Ao todo, 50 ambientes assinados por 67 profissionais, entre arquitetos, paisagistas e designers de interiores, podem ser conferidos na Casa do Candango, localizada na 603 Sul, até 12 de outubro.

“Estamos muito felizes com a repercussão da mostra. Cada edição é um recomeço. E para este ano queríamos que o espaço fosse repleto de significados, que representasse sonhos coletivos. A Casa do Candango, nosso endereço em 2025 após três anos na Arena BRB Mané Garrincha, simboliza a memória dos trabalhadores que materializaram a capital do país, uma conexão perfeita com o tema deste ano”, disse Eliane Martins, organizadora.

“Realizarmos a mostra em uma edificação abandonada por mais de uma década é um novo capítulo na história da nossa exposição. Ao contrário das edições anteriores, a Casa do Candango exigiu um extenso e desafiador trabalho de renovação e restauração da edificação e do seu entorno. Foi preciso restaurar, cuidar e transformar para devolver à cidade um bem quase esquecido”, destacou Sheila de Podestá, sócia da mostra.

O prédio histórico de três pavimentos erguido na Asa Sul recebeu novas estruturas hidráulica e elétrica e o terreno ganhou urbanização com a construção de um amplo estacionamento e calçamento. “A revitalização do espaço é o compromisso da mostra com práticas sustentáveis e inclusivas, e também com Brasília ao deixar como legado um patrimônio afetivo da cidade restaurado e transformado”, enfatizou Moema Leão, também organizadora.

A exposição ocupa uma área de 5.040 m² dividida entre o térreo e os dois pavimentos do prédio. Os 50 ambientes propõem um manifesto pelo morar afetivo, regenerativo e consciente, explorando a identidade brasiliense por meio de elementos – como a terra vermelha do Cerrado – e um design que dialoga com o artesanal, o sensorial e a contemplação. Os projetos abraçam processos sustentáveis, materiais naturais e experiências imersivas.

A edição de 2025 reúne um elenco versátil de profissionais, com a participação de nomes consagrados e novos talentos. São profissionais como Denise Zuba e a filha Juliana, George Zardo e a filha Júlia, Walléria Teixeira e Ney Lima, Miguel Gustavo e Deborah Pinheiro, além das arquitetas Carol Almo e Maria Paula Leite, cujo o ambiente tem curadoria do galerista Antonio Aversa, com peças que pertenceram a Dom Pedro II e JK, do colecionador Sávio Pinheiro.

O Jornal de Brasília também está presente na Casa Cor desde ano. O tradicional veículo de comunicação da capital marca presença no ambiente Entre Frequências, assinado pelas arquitetas Maria Carolina e Angela Feitoza, com o podcast Marcelo Chaves Entrevista – Edição Casa Cor, com produção do editor-chefe do portal do JBr, Lindauro Gomes. A atração abordará assuntos ligados a arquitetura, decoração, bem-estar e sustentabilidade.





Fotos: César Rebouças, Breno Esaki, Wey Alves e Rômulo Juracy