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Coluna Marcelo Chaves
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Artista plástico indígena Vinícius Vaz abre mostra intitulada de “A História que o Brasil Não Conta”

Exposição pode ser vista gratuitamente na Galeria Mercato localizada no Conic

Marcelo Chaves

04/12/2024 13h00

Atualizada 05/12/2024 10h23

Embaixatriz da Bélgica, Alexandra Costa, o anfitrião Antonio Aversa, atriz Maria Paula Fidalgo, artista Vinícius Vaz, deputada Célia Xakriabá, embaixatriz de Malta, Ann Aquilina, e o embaixador de Malta, John Aquilina

Um coquetel, exclusivo para convidados, marcou a abertura da primeira exposição individual do artista plástico indígena Vinícius Vaz, na galeria Mercato + Antiguidade + Design, localizada no icônico complexo Conic, no coração de Brasília. Intitulada A História que o Brasil Não Conta, a mostra, com curadoria de Antonio Aversa, reúne 16 pinturas impactantes que dão voz a personagens e diferentes temas frequentemente ignorados pelos livros de história.

Anfitrião Roberto Corrieri

A noite foi prestigiada por embaixadores, por figuras do meio artístico, pelo empresariado e pela atriz brasiliense Maria Paula Fidalgo. Quem também marcou presença foi a primeira deputada federal indígena, Célia Xakriabá, da mesma etnia do artista, os Xacriabás, que destacou a importância do trabalho de Vinícius na valorização da história e cultura indígena. Os cerca de 100 convidados presentes tiveram a oportunidade de dialogar com o artista sobre as obras.

Artista Vinícius Vaz entre o casal Lourenço e Rosália Peixoto

“A Mercato se propõe a apresentar artistas de diferentes gerações, e é um privilégio muito grande poder exibir o trabalho desse brasiliense, descendente dos povos originários, que com cores vibrantes e traços impactantes já começa a conquistar reconhecimento nacional. Acredito que o Vinícius será um dos principais artistas da nova geração no Brasil e fazer muito sucesso”, afirma o curador Antonio Aversa, que junto com o sócio Roberto Corrieri tocam a galeria Mercato.

Deputada Célia Xakriabá com a advogada Vera Carla Silveira

Um dos destaques da exposição é a poderosa “Guernica Tupiniquim”, que retrata o brutal assassinato do indígena Galdino, queimado enquanto dormia em um ponto de ônibus na 703 Sul, em Brasília, no ano de 1996 — um triste e sombrio episódio que ainda ecoa como símbolo da violência contra os povos originários no país. A mostra A História que o Brasil Não Conta estará aberta ao público brasiliense para visitação gratuita até o dia 28 de fevereiro do próximo ano.

Médico Caio Mendonça
Renata Foresti, Mônica Graf e Karla Amaral

Fotos: JP Rodrigues/Jornal de Brasília

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