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Coluna Marcelo Chaves
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Arnaldo Cunha Campos: o legado de um pioneiro

Marcelo Chaves

25/06/2020 7h00

Os segmentos empresarial, médico e social da capital estão consternados com o falecimento do médico e empresário pioneiro de Brasília Arnaldo Cunha Campos, aos 84 anos. Dr. Arnaldo, como era chamado pelos amigos e funcionários que tinha, faleceu na manhã de ontem, dia 24, após perder a batalha para a covid-19. Ele esteve internado por vários dias na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital DF Star.

Fundador do Complexo Brasil 21, aqui em Brasília, entre outros negócios nos Estados Unidos e Portugal, Arnaldo Cunha Campos chegou na cidade criada por JK antes mesmo da inauguração, em janeiro de 1960. Se graduou em Medicina no Rio de Janeiro, em 1961, e na sequência trabalhou por muitos anos no Hospital São Vicente de Paula, em Taguatinga, onde até hoje é lembrado pela competência.

Nativo de Uberaba, em Minas Gerais, ele logo percebeu que Brasília precisaria mais de seu talento no ramo da construção do que no da Medicina. Com muitos anos de trabalho árduo e dedicação, se tornou um dos mais bem- sucedidos e prósperos empresários da região Centro-Oeste. Ao lado da mulher, a também pioneira Maria Josina Cunha Campos, formava um dos casais mais queridos da sociedade local.

Maria Josina Cunha Campos com o marido, de quem foi a grande companheira

Dr. Arnaldo deixa bons exemplos para a viúva Maria Josina, os filhos Fabiano, Ana Luisa, Ana Maria e Liliana, bem como para os 11 netos. Além dos seus ensinamentos de vida, e da fé que possuía como católico praticante, também deixou o gosto pela filantropia. Muitas eram as entidades e igrejas ajudadas pelo empresário, que discreto, não gostava de revelar suas ações solidárias.

Coube ao filho Fabiano dar a triste notícia para a mãe, na manhã de ontem. Ao longo do dia, muitas foram as mensagens de condolências enviadas pelas inúmeros amigos que o clã conquistou ao longo de seis décadas na cidade. O sepultamento foi ontem mesmo, na parte da tarde, na ala dos pioneiros do cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, respeitando as atuais normas em função da pandemia de covid-19 no mundo.

Fotos: César Rebouças e Arquivo Pessoal

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