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Por que erros podem comprometer?

O conceito de “erro”, em linguística, é muito complexo

Redação Jornal de Brasília

20/05/2019 13h14

Em alguns níveis, algo pode ser utilizado normalmente que não causa estranhamento a ninguém e comunica facilmente. Mas em ambientes em que se exige uma linguagem mais aproximada do formal, deve-se lançar mão da norma padronizada.

Os tipos de erro que se apresentam

Quando falamos de nível de linguagem em que se exige uma maior adequação à norma padronizada, também temos uma gradação nessa avaliação. Alguns textos são mais formais que outros. Não somente os textos e os contextos são avaliados, mas as personalidades, a partir de suas funções. Exige-se de um líder religioso, político ou acadêmico uma linguagem mais padronizada do que de um comediante se apresentando no palco.

Dessa forma, saltam aos olhos os erros de grafia (quando se escrevem palavras de maneira errada), de regência (aquela falta ou inclusão de preposição equivocada) ou de concordância (quando não se observam plurais ou gêneros corretos, por exemplo).

Algumas amostras desses equívocos

Para entendermos sobre grafia, regência e concordância, vamos rever alguns dos problemas com os quais todos deparamos muitas vezes a cada dia. Sobre escrever palavras, já viram trocas como “assessor por acessor”, “com certeza por concerteza”, “você por voçê” ou “adivinhar por advinhar?

Já na regência, os famosos “eu lhe amo”, “o jogo tá de quanto?”, “de que horas nós vamos?”, entre outros, ocorrem muito. Com relação à concordância, “houveram falhas do goleiro”, “o óculos sumiu” e “fazem dez anos que me aposentei” são vistos até nos pronunciamentos mais oficiais possíveis.

Notem que até num grupo de WhatsApp pode haver uma gradação dessa exigência. Dependendo do que você está falando (dando uma notícia séria institucional), com quem se comunica (um grupo de alunos que esperam de si uma formalidade) ou sua posição (componente do grupo relacionado com o Poder Legislativo), seu comportamento de comunicação é mais monitorado.

O que fazer para superar as dificuldades

Note que linguagem puramente adaptada à norma padronizada é bastante difícil e exige, sim, estudo aprofundado. Dessa forma, o que sugiro é uma comunicação simples (para atender à necessidade de se fazer entender para o mais conhecedor até o que tem menos estudo). Lembre-se de utilizar palavras que conheça bem, tanto em significado como em grafia. Se não for possível, troque por um sinônimo que saiba. Seja breve, sem confusões sintáticas. Ajuste-se à ordem direta: sujeito – verbo – objeto (SVO).

Além disso, se o texto for escrito e bastante formal, procure revisores. É uma garantia de comunicar bem e até de não perder clientes. Uma peça publicitária sofre muito mais com isso. Até o Procon sugere que se verifique o uso da linguagem como garantia de seriedade e conhecimento. Abra o olho.

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