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Manual de Redação da Câmara traz orientações de padronização para vários documentos; conheça

Arquivo Geral

07/08/2018 8h00

Atualizada 06/08/2018 17h52

Há muitos manuais de redação por aí afora. O que mais molda os padrões de documentação no país é o Manual de Redação da Presidência da República, que está em sua 2ª edição, lançada em 2002. Fui apresentado ao Manual de Redação: padronização e documentos administrativos, da Câmara dos Deputados, pelo meu amigo Marcos Pedroso. Gostei muito e quero passear um pouco por ele com vocês aqui.

Uma revisão sempre bem-vinda

O manual informa que se trata de uma reformulação, com divisão em temas, “para facilitar o manuseio e a consulta”. Ele também busca adaptar-se ao novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que se tornou de uso obrigatório no país desde 2016. Para isso, o grupo de trabalho lançou mão de um projeto mais moderno, com leiaute agradável e consulta facilitada.

A edição anterior da publicação data de 2004, ou seja, já contava com 13 anos de idade, já que o novo manual foi lançado em 2017. É bom ressaltar que o último Manual da Presidência já tem 16 anos. Precisando, sem dúvida, pelo menos no que diz respeito ao novo Acordo, de uma revisão urgente.

Alguns destaques no manual

Como já foi dito, a apresentação e a divisão do documento é bastante agradável. A visualização dá um tom leve à leitura e à localização dos temas, com realce de cores e de numerações.

O sumário nos mostra que há orientações para linguagem, padronização de grafias e destaques no texto, e a tradicional confecção de documentos variados, destacando a diagramação com os espaçamentos e a composição de expedientes como ata, declaração, ofício e relatório, entre outros.

As orientações também se modernizam

Qualquer empresa que se interessa por ter uma comunicação documental eficiente busca conhecimento na área da redação oficial para, também, direcionar a padronização de seus atos documentais. Uma organização privada não tem obrigação de seguir essas determinações. Todavia, tornou-se uma prática conhecê-las e adaptar-se a elas, em busca de identidade visual.

Dessa forma, uma empresa também faz adaptações, dentro da sua realidade. Isso é comum, visto que até a administração pública conta com manuais próprios para atender suas idiossincrasias. Além disso, uma corporação deve saber que há diferença entre documentos públicos e privados, como o ofício, que é da administração pública, que pode virar uma carta na sua empresa.

O manual orienta que a consulta a boas gramáticas e dicionários deve se manter, ou seja, nenhum manual pretende substituir isso. São normas específicas para documentos intestinos. Por isso, as áreas devem buscar se instruir com manuais específicos, como os de jornalismo. Ele também mostra que jargões saíram de moda, como saudações pomposas e cumprimentos pessoais, mas ainda exige norma padronizada e tratamento adequado.

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