Quando a barbárie se veste de aplauso
O assassinato de Charlie Kirk já seria, por si só, um ato brutal — mas o que expõe de forma ainda mais dolorosa a nossa crise moral é ter visto pessoas aplaudindo a cena. Não se trata de um debate político-partidário, mas de um alerta sobre o quanto nos distanciamos do mínimo que sustenta uma sociedade civilizada. Tirar a vida de quem pensa diferente é também destruir a possibilidade de diálogo, empatia e convivência.
Aplausos para a morte não podem ser tratados como “opinião extremada” ou mero reflexo de redes sociais. Revelam um sintoma grave: a desumanização que transforma o outro em inimigo a ser eliminado. Essa atmosfera de radicalização abre um abismo onde a vida deixa de ser valor universal e passa a ser descartável.
Podemos discutir mais segurança, leis rígidas e reforço policial — e talvez devamos. Mas nada disso surtirá efeito se não enfrentarmos a raiz: a psicopatologia social, a erosão da empatia e o prazer perverso de ver o outro humilhado ou morto. É a doença moral que normaliza a intolerância e transforma a crueldade em espetáculo.
Resgatar a humanidade é urgente. Não significa aceitar injustiças, mas afirmar o essencial: a vida tem valor, mesmo quando há desacordo. Celebrar a morte é sintoma de um mal profundo; resistir ao ódio, ao prazer pela dor alheia e à barbárie é o único caminho para continuarmos sendo humanos.
Mensagem do Pastor Ricardo Espindola
Planos de…
O Supremo concluiu o julgamento sobre a Lei nº 14.454/2022, que trata do chamado “rol de procedimentos” da ANS. A Corte validou a norma que desobriga os planos de saúde a cobrir tratamentos não previstos na lista da agência, reforçando o caráter taxativo do rol.
…saúde
A decisão foi recebida como vitória pelas operadoras e seguradoras, mas especialistas alertam para impactos negativos em pacientes com doenças raras ou terapias menos usuais. A partir de agora, a regra limita o acesso a coberturas fora da lista oficial, restringindo direitos que vinham sendo garantidos pela Justiça. O tema reacende o debate entre sustentabilidade do setor e proteção à saúde do consumidor.
Elegância Solidária
Na manhã ensolarada dos jardins da Casa do Candango, a CASACOR Brasília recebeu um dos momentos mais aguardados da temporada: o Bingo Amigo, em prol da Rede Feminina de Combate ao Câncer. O encontro, em clima de leveza e alegria, reuniu convidados para dar as boas-vindas à primavera que se anuncia, unindo solidariedade e descontração em um cenário de beleza e generosidade.
Mais do que prêmios, o bingo ofereceu afeto, sorrisos e gestos de esperança. Ao todo, foram arrecadados cerca de R$ 46 mil, valor que será destinado ao atendimento das pacientes do Hospital de Base nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro — justamente o período em que a instituição recebe menos doações. Um resultado que reforça a força da união entre sociedade e cultura quando o propósito é salvar vidas.





Novas regras do ICMS
A partir de 1º de janeiro de 2026, passam a valer as novas alíquotas nacionais de ICMS sobre combustíveis: R$ 1,57 por litro da gasolina, R$ 1,17 do diesel e R$ 1,47 por quilo do gás de cozinha. A mudança, definida pelo Confaz e prevista em lei, busca padronizar a cobrança em todo o país. Para o consumidor, significa mais previsibilidade no preço, mas pode gerar aumento em estados que hoje cobram menos. Para o setor, traz regras claras e maior estabilidade no planejamento de custos.
Sabores nipônicos
Brasília se prepara para uma noite de experiências únicas com o lançamento do Festival Gastronômico Japan Taste – 130 anos navegando pelos sabores do Japão. O encontro exclusivo, que acontece amanhã, às 19h, no 9 ½ Brasserie, no Clube de Golfe, reunirá seletos convidados para brindar a riqueza cultural e culinária nipônica. Mais que um festival, a proposta é uma viagem sensorial, marcada por aromas, texturas e tradições que atravessam gerações, celebrando os laços entre Brasil e Japão em um cardápio de memórias e descobertas.