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Cinema com ela
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“X – A Marca da Morte” é um tributo aos filmes slasher

Estreia nesta quinta-feira (11) o novo filme da produtora A24, um dos mais aguardados do ano

Tamires Rodrigues

11/08/2022 13h47

Foto: Divulgação/ A24

Quem nunca viu algum filme de terror do subgênero slasher? Esses filmes se tornaram populares nos anos 1970, com lançamentos de ótimos longas como “Halloween”, de 1978, que ganhou várias sequências, ou “A Hora do Pesadelo”, de 1984, além da franquia “Pânico”, iniciada em 1996.

Pensando nesta temática, estreia, nesta quinta-feira (11), “X- A Marca da Morte”, mais um lançamento da queridinha produtora A24, que entrega cada vez mais filmes de qualidade em roteiro, fotografia e atuações, como o aclamado “Corra!” de 2017.

Em “X- A Marca da Morte”, acompanhamos um grupo de cineastas pornográficos que estão gravando um novo filme. A trama se passa em 1979. Maxine (Mia Goth) é uma atriz pornô que, junto com seu namorado e produtor Wayne (Martin Henderson) e um grupo de atores, vão para uma fazenda no Texas, de propriedade do casal de idosos Howard (Stephen Ure) e Pearl (Mia Goth). O objetivo é gravar um novo filme pornográfico, “The Farmer’s Daughters”. Logo no início, Maxine e Wayne já percebem que os seus anfitriões são pessoas peculiares: Howard é grosseiro com o grupo, enquanto Pearl começa a perseguir Maxine. O que deveria ser uma gravação descontraída acaba se tornando um pesadelo.

Foto: Divulgação/A24

Direção

A direção e roteiro ficou por conta do cineasta Ti West, já conhecido por “Hotel da Morte” (2012) — ou seja, não é nenhum novato no gênero do terror. O filme não traz uma nova proposta, mas conta com um identidade própria e roteiro claro, sem muitas invenções, se afastando totalmente de algo sobrenatural. A história do casal de idosos é bastante interessante. Essa colisão entre ser jovem e envelhecer é algo verdadeiro que torna a trama ainda mais completa. É visível que West quis fazer uma declaração ao slasher em “X- A Marca da Morte”. Outro ponto positivo é a fotografia do filme, onde a paleta de cores lembra totalmente “O Massacre da Serra Elétrica”, de 1974.

As atuações fazem a diferença

Foto: Divulgação/A24

Já era de se esperar que fosse um filme bonito de assistir só pelas questões técnicas, mas o elenco também se destaca de forma grandiosa. Mia Goth, além de interpretar a encantadora e extremamente complexa Maxine, também vive a vilã Pearl, personagem que faz qualquer pessoa ficar sem ar em suas cenas. Outro destaque do longa é Jenna Ortega, como Lorraine, que está impecável em sua performance. Curiosamente essas atrizes já participaram de outros filmes de terror e podem se tornar grandes embaixadoras do gênero.

Confira o trailer:

Sequência garantida 

Foto: Divulgação/A24

“X – A Marca da Morte” ainda estava em produção quando o diretor Ti West começou a escrever a sua sequência, intitulada “Pearl”. No longa, a história será ambientada em 1918, focando na juventude da vilã de “X”. Durante a Primeira Guerra Mundial, Pearl não pode sair da fazenda para se tornar uma grande estrela de cinema que gostaria de ser. Mia Goth retorna no papel principal.

O trailer já está disponível:

Conclusão

“X – A Marca da Morte” é um ótimo filme de slasher e se consagra como um terror sangrento, com cenas de angústia e abordagens sobre sonhos, amadurecimento e liberdade, além de uma pequena reviravolta para a personagem principal. O público que gosta deste tipo de filme vai adorar e esperar ansiosos pela sequência.

Ficha técnica:

Direção: Ti West;

Roteiro: Ti West;

Produção: Jacob Jaffke, Kevin Turen e Harrison Kreiss;

Elenco: Mia Goth, Jenna Ortega, Martin Henderson, Brittany Snow, Scott Mescudi e Stephen Ure;

Gênero: Slasher;

Distribuição: A24;

Duração: 1h45m;

Classificação Indicativa: 18 anos;

Assistiu à pré-estreia a convite da Espaço/Z

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