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Gilberto Amaral

Acima de tudo o amor

Arquivo Geral

30/08/2016 7h00

Atualizada 29/08/2016 22h24

Se eu falar as línguas de homens e anjos, mas não tiver amor, sou como bronze que soa ou tímpano que retine. E se eu possuir o dom da profecia, conhecer todos os mistérios e toda a ciência e tiver tanta fé que chegue a transportar montanhas, mas não tiver amor, nada sou. E se eu repartir todos os meus bens entre os pobres e entregar meu corpo ao fogo, mas não tiver amor, nada disso me aproveita.

O amor é paciente, o amor é benigno, não é invejoso; o amor não é orgulhoso, não se envaidece; não é descortês, não é interesseiro, não se irrita, não guarda rancor; não se alegra com a injustiça mas regozija-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais acaba; as profecias terão fim; as línguas emudecerão; a ciência terminará. Pois o nosso conhecimento é parcial, como parcial é a nossa profecia. Mas quando chegar a perfeição, desaparecerá o que era parcial. Quando era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança; mas quando me tornei homem, abandonei as coisas de criança. No presente vemos por um espelho e obscuramente; então veremos face a face. No presente conheço só em parte; então conhecerei como sou conhecido.

No presente permanecem estas três coisas: fé, esperança e amor; mas a maior delas é o amor.
Coríntios 13

O caso da orla

Mais uma vez, as obras na orla do Lago Sul foram paralisadas por decisão judicial. Moradores recorreram e ganharam liminarmente. É a terceira ou quarta paralisação. Quinze dias atrás, o governador esteve no canteiro de obras localizado no Parque da Asa Delta, na QL 14, e assinou a autorização para o reinício do asfaltamento da ciclovia naquele trecho da orla. E no começo desta semana parou tudo de novo. Moradores insatisfeitos apelaram à Justiça. É o caso típico da anedota: nenhuma das partes está com a razão, muito menos o Judiciário.

Começo errado

Desde o começo, o caso da orla foi tratado equivocadamente. Teria sido muito melhor dobrar ou triplicar o IPTU dos ocupantes das áreas invadidas. O GDF ganharia na arrecadação e economizaria nos gastos, pois sabemos que os moradores tratavam muito bem as áreas verdes. O governo as trata mal. E, com o acesso livre às casas, há uma flagrante ameaça à segurança. Mas Rollemberg preferiu jogar para a arquibancada. Ele corre o risco de entrar para a história de Brasília como o governador que derrubou casa de pobre (como fez no Céu Azul) e benfeitoria de rico, como tem feito no Lago Sul.

Pense bem, senhor juiz!

O governador disse que mandou fazer a derrubada das cercas das casas da margem por decisão judicial. Verdade. Mas o bom senso recomendava que ele procurasse o magistrado e dissesse: – “Senhor Juiz, mande suspender a execução da sentença. Não tenho dinheiro nem pra comprar remédio para pobre. Nem pra pagar o funcionalismo. Como é que vou gastar dinheiro com uma iniciativa que não é prioritária?”. A sensatez aconselharia o juiz a concordar com a suspensão da sentença. Quando as flores voltassem a perfumar Brasília, aí sim, o Governo faria a obra na orla do lago.

Lazer oneroso

Outro equívoco do governador, certamente emprenhado pelos maus conselheiros petistas que permanecem em seu governo: a transformação das áreas verdes da orla do lago em parque para a população carente de lazer. Besteirol puro. Os beneficiados com a nova ciclovia serão os atuais moradores do Lago Sul. Ou o governador quer onerar até o lazer do pobre? As famílias das periferias ou das Satélites vão ter de pagar ônibus, metrô ou encher o tanque do carro para ir ao Lago Sul. Se o governador tivesse feito uma pesquisa, veria que as famílias da periferia querem o lazer perto de suas casas.

Ao vencedor, as batatas!

O mal já está feito. Por isso, o bom senso recomenda aos moradores que se sentiram prejudicados (e com razão) que não justicializem o caso da orla. Deixem o GDF terminar pelo menos o asfaltamento da ciclovia no Parque da Asa Delta. Coisa esteticamente feia é obra inacabada. Vamos terminar esta parte da obra e o governador deve deixar de lado seus conselheiros petistas e comunistas e não gastar mais dinheiro com ações tolas num momento em que faltam remédios nas prateleiras dos hospitais públicos. Chega de derrubar casa de pobre e benfeitoria de rico!

Em tempo: Tem gente que está vendendo o almoço para comprar o jantar!

B-day

Quem aniversariou ontem, em Paris, foi o meu amigo José Carlos de Sousa Dias. Os cumprimentos da coluna!

Na telinha

A entrega do título de Cidadã Honorária de Brasília à escritora Clotilde Chaparro é a pauta do Programa Gilberto Amaral que vai ao ar, às 21h30, no Canal 12 da NET.

Primavera no Le Jardin

A estação mais florida do ano está chegando e, para celebrar, o Le Jardin du Golf preparou um maravilhoso festival gastronômico. Christine e o chef Carlos Augusto Veloso recebem a imprensa e formadores de opinião para o lançamento do saboroso Menu de Primavera.

Mérito

A Suprema Comunicação Integrada foi selecionada para ganhar o prêmio Referência Nacional e Qualidade Empresarial 2016. A jornalista Camila Cortez, proprietária da agência, irá receber o troféu e o selo de qualidade no dia 5, no Teatro Fashion Mall, no Rio. A indicação foi referendada pelos membros da ANCEC, composto por empresários, artistas, esportistas e autoridades.

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