Como já foi dito aqui nesta coluna, se o atacante Neymar conseguir recuperar pelo menos 50% de sua capacidade física, é quase certo que ele será chamado imediatamente por Dorival Júnior para jogar pela Seleção. E isso nos remete para uma frase que é usada por todos os entendidos de futebol: “Seleção é momento e deve jogar os melhores”.
Então, se isso for verdade, é mais do que justa a pressão que setores da mídia vem fazendo para Dorival chamar Hulk, do Atlético-MG. Ele é, sem dúvida, o atacante mais decisivo do futebol brasileiro atualmente, artilheiro e referência técnica do Galo. Sua ausência na convocação de Dorival Júnior soa cada vez mais como um preconceito com jogadores que atuam no Brasil, especialmente quando vemos atletas como Savinho e outros jovens que ainda não se firmaram no futebol europeu sendo chamados sem grande justificativa.
A comparação com Neymar é válida dentro do contexto: sabemos que Dorival está louco para chama-lo. Isso evidencia um critério de seleção que privilegia nome e histórico, enquanto jogadores em excelente fase, como Hulk, são ignorados. Sim, ele esteve na Copa de 2014 e não deixou grande legado, mas o futebol é momento, e o momento de Hulk é esplêndido. Se o critério fosse meritocrático e baseado no presente, ele estaria na Seleção sem discussão.
O fato de a mídia esportiva já estar pedindo insistentemente a convocação de Hulk mostra que essa ausência não passa despercebida. Dorival deveria olhar para o desempenho atual em campo, e não apenas para a idade ou para experiências passadas. Afinal, quantos jogos Hulk ainda precisa decidir para merecer uma chance?
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