O futebol é certamente o mais democrático e também o mais dinâmico de todos os esportes. Menos de duas semanas atrás – quando conseguiu classificar-se para as quartas da Copa do Brasil em cima do Palmeiras – o técnico Tite estava aparentemente tranquilo no comando do Flamengo. Bastou perder para o Botafogo para o mundo desabar.
Tudo bem que foi uma derrota humilhante, uma goleada de 4 x 1 que ficou “barato” e poderia ter sido muito mais. Mas a situação ficou incontornável e Tite não tem mais desculpa.
Até agora ele só conseguiu ser campeão carioca, um torneio cada dia menos importante em nosso calendário. Nesta quinta-feira (22) tem jogo da volta contra o Bolivar, pela Libertadores, na altitude de quase 4 mil metros de La Paz. Se não conseguir se classificar é muito provável que perca o emprego. Ele, o seu filho Matheus e toda a comissão técnica.
Essa desculpa de calendário ninguém engole mais, até porque o número de jogos do Flamengo é até menor do que o de alguns dos seus adversários, como Botafogo, Fortaleza e Palmeiras.
Então está combinado: se for eliminado pelo Bolivar na noite de amanhã, Tite pode pegar o boné e ir embora pra casa. Não pense que ninguém vai dar a ele a chance de passar vexame contra o Bahia nas quartas de final da Copa do Brasil.
A torcida do Flamengo (incluindo um grupinho de jornalistas apaixonados) não tolera o Tite. Isso é fato.
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