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Pela primeira vez, a Fifa resolveu “pegar pesado” contra os racistas no futebol; saiba mais

Se um torcedor de determinada equipe cometer atos racistas na arquibancada, o árbitro estará autorizado a encerrar a partida e decretar o adversário como vencedor.

Marcondes Brito

16/05/2024 19h44

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Finalmente a Fifa decidiu “pegar pesado” contra os racistas. E entidade máxima do futebol quer a implementação de avaliações obrigatórias – incluindo a suspensão de partidas, para incidentes de ataque racista em todas as suas 211 associações afiliadas.

Para ser bastante claro: se um torcedor de determinada equipe cometer atos racistas na arquibancada, o árbitro estará autorizado a encerrar a partida e decretar o adversário como vencedor. Simples assim.

A informação foi dada nesta quinta-feira (16) pelo secretário-geral Mattias Grafstrom, recém nomeado para esse cargo. Ele escreveu uma carta para todas as associações afiliadas descrevendo uma proposta que inclui regras e avaliações, ações em campo e possíveis acusações criminais.

O segundo ponto do plano anunciado pela Fifa é a criação de um gesto específico – os dois braços cruzados na altura dos punhos, com as mãos estendidas e os dedos esticados – a ser feito pelos jogadores para avisar árbitros sobre insultos racistas.

O que diz a carta

“Nós tornaremos o racismo uma infração específica, com inclusão obrigatória nos Códigos Disciplinares Individuais de todas as 211 Associações Membro da Fifa, diferenciando o racismo de outros incidentes, dando aos atos de racismo suas próprias sanções específicas e severas, incluindo o parágrafo da partida. Vamos pausar, suspender e abandonar jogos em casos de racismo, introduzindo um gesto padrão global para que os jogadores comuniquem incidentes racistas e os julgados sinalizem a implementação do procedimento de três etapas. Nós pressionaremos pelo reconhecimento do racismo como um delito criminoso em todos os países do mundo e, onde já por um delito, pressionaremos para que seja processado com a gravidade que merece”.

A entidade também vai buscar desenvolver e promover iniciativas educacionais com escolas e governos e estabelecerá um painel antirracismo composto por ex-jogadores.

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