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Palmeiras repete roteiro de campeão e transforma o River Plate em freguês

Nas duas últimas vezes em que o Verdão conquistou o título continental, em 1999 e 2020, o rival argentino ficou pelo caminho exatamente nas quartas

Marcondes Brito

25/09/2025 6h38

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Foto: AFP

Se existe um adversário que pode ser considerado um verdadeiro amuleto para o Palmeiras na Copa Libertadores, esse rival é o River Plate. Nas duas últimas vezes em que o Verdão conquistou o título continental, em 1999 e 2020, o gigante argentino ficou pelo caminho exatamente nas quartas de final. Ontem, a história voltou a se repetir. Mais uma vez o Palmeiras despachou o River, em dois jogos consistentes e superiores, confirmando uma freguesia que já virou motivo de provocação.

Logo após a classificação, o perfil oficial do Verdão no X (antigo Twitter) não perdeu a oportunidade de cutucar os argentinos: “Diferentes gerações, mesmo final”, dizia a postagem, acompanhada de uma arte relembrando as três eliminações. Foi a terceira vez que o Palmeiras derrubou o River em mata-mata de Libertadores, e em todas elas o final da história foi verde.

Além da tradição histórica, o Palmeiras encontrou em campo a chave para mais uma virada memorável. A dupla formada por Flaco López e Vitor Roque tem se tornado um fenômeno na América do Sul e foi decisiva contra o River. Os argentinos saíram na frente e assustaram logo no início, mas bastaram alguns minutos de inspiração dessa parceria para o Verdão virar o jogo e consolidar a classificação. Um casamento de talento e ousadia que já começa a marcar época.

Mas a vitória não se explica apenas pelo histórico ou pelo brilho individual. Ela também tem um componente simbólico: a soberba do River. Antes da disputa do Mundial deste ano, Miguel Borja, atacante colombiano e ex-Palmeiras, declarou que jogar contra os europeus era fundamental, já que na América do Sul o River não encontrava rivais à altura. A resposta veio em campo: um fiasco no torneio internacional e, agora, um passeio diante do antigo clube de Borja.

Com autoridade, o Palmeiras reafirma sua condição de potência no continente. E se o River insiste em acreditar que não tem competidores à altura na América do Sul, o Verdão tem se encarregado de lembrá-los, de forma dolorosa e repetida, que essa visão é apenas ilusão argentina.

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