Um grupo de conselheiros de oposição ao presidente Rodolfo Landim está claramente incomodado com o que eles classificam de “uso político” na concessão de títulos de sócios honorários do Flamengo.
A coluna de Lauro Jardim, em O Globo, registrou esses dias que os próximos agraciados – em cerimônia marcada para o dia 1º de dezembro – serão o presidente do STF, Luís Roberto Barroso; e Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados.
Segundo o colunista, essa é “uma honraria que costumeiramente (mas nem sempre) deveria premiar personalidades com serviços relevantes prestados ao clube ou ao esporte em geral”.
Segundo esses opositores, não há absolutamente nada contra os agraciados, que inclusive são torcedores do Rubro-negro, mas nunca fizeram nada pelo clube.
Suspeita-se que a intenção de Landim & Cia faz parte de uma tentativa de aproximação para influenciar a Caixa Econômica Federal, agora presidida por Carlos Antônio Vieira – aliado e indicado por Lira à presidência – a vender ao Flamengo um terreno no Gasômetro, destinado à construção de um estádio próprio.
Se os fins justificam os meios, talvez a estratégia possa surtir efeito. Mas a turma da oposição no Flamengo lembra que os últimos agraciados com a honraria foram Mauro Cid (sim, este mesmo que está no “olho do furacão”), Helio Lopes, deputado bolsonarista, e o chefe de gabinete do ex-presidente, Célio Faria.
Acompanhe as atualizações da coluna “Futebol Etc” nas redes sociais, no Twitter e também no Instagram.