Em apenas sete dias, Flamengo e Internacional se enfrentaram três vezes, e o resultado foi devastador para os gaúchos: no “placar agregado” simbólico, o time carioca venceu por 6×1, somando triunfos pela Libertadores (1×0 e 2×0) e pelo Brasileirão (3×1). Mais do que a eliminação na competição continental, a sequência impôs ao Inter um golpe duro, capaz de acentuar a crise no Beira-Rio.
No duelo decisivo da Libertadores, em Porto Alegre, esperava-se um Internacional mais ousado. Mas o que se viu foi um Flamengo com controle territorial absoluto, ditando o ritmo e deixando claro que o elenco mais forte pesou na hora da decisão. A vitória por 2×0 coroou uma superioridade gritante, que já vinha se repetindo jogo após jogo.
Três derrotas consecutivas para o mesmo rival, duas delas em casa, ampliam o desgaste do Inter com sua torcida. O atropelamento, somado à eliminação continental, cria um ambiente de tensão e inevitável cobrança sobre elenco e direção.
Na tribuna do Beira-Rio, o técnico Carlo Ancelotti acompanhou tudo de perto. O treinador da Seleção Brasileira, que no passado foi companheiro de Paulo Roberto Falcão na Roma, assistiu ao jogo ao lado do ex-camisa 5 colorado. Ancelotti deve ter saído com uma lista mental de observações valiosas para as próximas convocações.
O resultado consolida o Flamengo como a força dominante do futebol brasileiro no momento. Além de confirmar vaga nas semifinais da Libertadores, o time impôs uma sequência que, na prática, simboliza um 6×1 demolidor sobre o Internacional — uma marca que dificilmente não deixará cicatrizes no adversário.