Uma pesquisa Datafolha apontou que 64% dos brasileiros defendem o fim da escala 6×1, enquanto 33% se dizem contra a mudança e 3% não souberam responder. O instituto mostra ainda que 70% dos entrevistados dizem acreditar que a jornada de trabalho ideal seria a de cinco dias, 17% falam em seis e 7% mencionam quatro.
Mas, dependendo da situação de cada atividade profissional, essa “escala” pode suscitar todo o tipo de debate e discussão. Veja, por exemplo, a situação de Neymar, que, este ano, jogou apenas duas partidas pelo Al Hilal, da Arábia Saudita. A rigor, poderíamos dizer talvez que Neymar em 2024 trabalhou na escala 2 x 363, né não?
A escala 6×1 é um modelo de jornada de trabalho onde o colaborador trabalha por seis dias por semana e folga um. Ela é regulamentada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e pela Constituição Brasileira, que limitam a jornada de trabalho a 44 horas semanais e 8 horas diárias.
O pior ano da carreira
Comparações exageradas à parte, é preciso admitir que Neymar viveu em 2024 o pior ano de sua carreira como jogador. Recorde-se que, em outubro de 2023, ele sofreu uma grave lesão no ligamento cruzado do joelho esquerdo e foi obrigado a passar por cirurgia.
Após mais de um ano afastado, ele voltou a atuar em outubro de 2024, na vitória por 5 x 4 contra o Al-Ain, entrando no segundo tempo. Depois disso, em 4 de novembro, jogou contra o Esteghlal (Al Hilal 3 x 0), mas sofreu nova lesão deixou a partida antes do fim.
Vale lembrar ainda que, apesar da longa inatividade, Neymar ganha o equivalente a R$ 2 milhões por dia no Al Hilal. Isso mesmo: todo santo dia entra na conta bancária do “menino Ney” essa montanha de dinheiro. Já pensou?
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