Em exatas duas semanas, o Flamengo transformou títulos em dinheiro grosso. A conta começa no sábado, 29 de novembro, quando bateu o Palmeiras, levantou a Libertadores e faturou R$ 178 milhões. Sete dias depois, veio o Brasileirão, com uma premiação estimada hoje na casa de R$ 50 milhões (o novo cálculo ainda impede cravar o valor exato). E, no meio desse rolo compressor, o Rubro-Negro ainda engordou o cofre no torneio intercontinental: US$ 2 milhões (aprox. R$ 10,8 milhões) pela vitória sobre o Cruz Azul e mais US$ 4 milhões (aprox. R$ 21,8 milhões) ao bater o Pyramids e garantir vaga na final. Somando apenas esse recorte de 14 dias, o Flamengo já colocou no bolso algo em torno de R$ 260,6 milhões em premiações.
O impacto fica ainda maior quando se olha o ano inteiro. Pelos números já divulgados, o Flamengo soma prêmios relevantes em 2025: R$ 152,7 milhões no Mundial de Clubes, R$ 178 milhões na Libertadores, R$ 5,9 milhões na Copa do Brasil e R$ 11,4 milhões na Supercopa, além do dinheiro que vem pingando no Intercontinental e do Brasileirão, que ainda será contabilizado com precisão. Na prática, com as estimativas disponíveis e as cifras em dólar convertidas, o clube já trabalha na faixa de aproximadamente R$ 460 milhões a R$ 500 milhões em premiações no ano, variando conforme cotação e o valor final do Brasileirão.
E a quarta-feira contra o PSG pode empurrar essa cifra para cima de novo. Se for campeão, o Flamengo ainda adiciona mais US$ 5 milhões (algo entre R$ 25 milhões e R$ 27 milhões) só pelo título. No panorama maior, quando se juntam essas premiações com patrocínios, direitos de transmissão e outras receitas comerciais (cota de TV e afins), o Flamengo se coloca num patamar que pode ultrapassar R$ 2 bilhões em 2025 — um nível de arrecadação que nem todo clube europeu consegue alcançar.