O técnico da Síria é o argentino Héctor Cúper, que ficou famoso não pelos títulos que conquistou, mas por tentar boicotar Ronaldo Fenômeno, antes da Copa do Mundo de 2002, quando ambos trabalhavam na Inter de Milão.
Comandando um país que está literalmente em guerra há mais de uma década, Cuper tinha um plano para tentar melhorar a equipe da Síria na Copa Asiática e nas eliminatórias: ele partiu para “nacionalizar” vários jogadores argentinos, hipoteticamente de ascendência síria.
Assim, atletas argentinos pouco conhecidos, como Esteban Glellel, Emiliano Amor, Ezequiel Ham, Jalil Elías, Elmar Abraham e Tobías Cervera, oriundos de Rosário Central e San Lorenzo, dentre outros, passaram a vestir a camisa da Síria.
Nesta terça-feira (11), a seleção de Hector Cuper tomou uma surra de 5 x 0 do Japão, e passou vergonha. A mídia internacional analisou a goleada com realismo: “O resultado não chega a ser surpreendente porque a Seleção Japonesa é extremamente forte, tem jogadores como Kamada (Lazio), Nakamura (Reims), Kubo (Real Sociedad), e Ueda (Feyenoord). Ou seja, é como se estivessem em campo um time da Europa contra a Argentina B…”, destacaram alguns jornalistas.
A sacanagem de Cuper
No início de 2002, Ronaldo ainda estava longe da forma que o fez ficar conhecido como “Fenômeno” na Itália. Ele contava com a confiança do técnico Luiz Felipe Scolari, que estava na fase final de escolha dos atletas que representariam o Brasil na Copa do Mundo da Coreia do Sul e Japão.
Acontece que Héctor Cuper não estava a fim de colaborar, muito pelo contrário. O treinador argentino simplesmente não botava o Fenômeno pra jogar, pra ganhar ritmo. Foi por isso que Ronaldo foi embora para o Real Madrid, depois de conquistar o penta pelo Brasil
“Esse Hector Cuper é uma assombração, é o pior técnico com quem já trabalhei, porque eu estive com ele na Inter e minha história na Inter terminou muito mal por causa dele. Ele continua aí, deve ter o melhor empresário do mundo…”, disse certa vez o nosso Ronaldo Fenômeno.
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