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Futebol ETC
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Carlo Ancelotti e a difícil missão de escalar o Brasil sem craques

Vinícius Júnior atravessa fase irregular e hoje desperta mais curiosidade pelo romance com a influenciadora Virgínia do que pelos dribles em campo

Marcondes Brito

07/10/2025 5h37

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O técnico Carlo Ancelotti projeta uma escalação para o primeiro amistoso da seleção brasileira nesta data FIFA — e o que se vê é um Brasil irreconhecível. Uma seleção desfigurada, esvaziada de brilho, de nomes que façam o torcedor interromper o café da manhã para assistir ao jogo. É, talvez, a mais anônima Seleção Brasileira das últimas décadas. Um time sem protagonistas, sem ídolos e sem aquela centelha que sempre distinguiu o futebol brasileiro dos demais.

Se o técnico italiano esperava herdar um elenco de estrelas, recebeu algo mais próximo de um catálogo de coadjuvantes. Muitos lesionados, outros poupados, alguns esquecidos — e o resultado é uma escalação que parece saída de um sorteio. Tem jogador que o torcedor só conhece de videogame, e outros que nem isso.

A ausência de craques é tão gritante que a volta de Rodrygo soa como um suspiro de esperança. Mas ele ainda busca seu espaço no Real Madrid. Vinícius Júnior atravessa fase irregular e hoje desperta mais curiosidade pelo romance com a influenciadora Virgínia do que pelos dribles em campo.

O amistoso contra a Coreia do Sul, sexta-feira às 8h da manhã, promete ser mais um daqueles compromissos burocráticos da data FIFA — útil apenas para completar tabela. Mas talvez sirva para mostrar o tamanho da crise técnica e simbólica da Seleção: o Brasil perdeu o hábito de ter craques, e o torcedor, o hábito de se empolgar.

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