Uma briga boa à vista. Globo e Netflix estão à frente da nova guerra milionária pelos direitos da Libertadores, lançada nesta semana pela Conmebol. A entidade abriu oficialmente o leilão para definir quem vai transmitir a Libertadores, a Sul-Americana e a Recopa no próximo ciclo, de 2027 a 2030.
O processo é conduzido pela agência FC Diez Media, com supervisão da consultoria Ernst & Young, e promete ser o maior embate do mercado de mídia esportiva da década. Além da Globo e da Netflix, estão na disputa Record, SBT, Band, Disney, Paramount, Amazon e CazéTV — um cardápio que mistura as gigantes tradicionais da TV com as potências do streaming e as novas plataformas digitais.
A Conmebol quer aumentar o alcance global de seus torneios e transformar a Libertadores em um produto híbrido, que circule com a mesma força na televisão, nas redes e nos serviços sob demanda. E dinheiro não vai faltar: os valores envolvidos ultrapassam os US$ 1 bilhão em todo o pacote.
A guerra que já tem história