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Brasil enfim vence Senegal e Ancelotti define a espinha dorsal da Seleção

O amistoso foi duro, disputado, mas o Brasil começou melhor e abriu 2 a 0 no primeiro tempo

Marcondes Brito

15/11/2025 15h00

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O Brasil quebrou neste sábado (15) um dos seus raríssimos tabus ao derrotar Senegal pela primeira vez na história. Até então, apenas dois adversários jamais haviam perdido para a Seleção entre quase cem enfrentados: os senegaleses e a Noruega. A vitória chega justamente no momento em que Carlo Ancelotti abandona a fase de testes e coloca em campo aquilo que considera mais próximo do seu time-base para a Copa do Mundo.

Senegal é o 17º colocado no ranking da FIFA e conta com jogadores experientes, todos atuando nas principais ligas europeias. O amistoso foi duro, disputado, mas o Brasil começou melhor e abriu 2 a 0 no primeiro tempo.

Havia, porém, uma lembrança incômoda no vestiário: no último amistoso, contra o Japão, o Brasil também vencia por 2 a 0 no intervalo e acabou levando a virada. Certamente esse episódio foi repetido por Ancelotti para manter a equipe alerta e evitar uma nova frustração. Dessa vez, o recado funcionou. A Seleção voltou mais concentrada e não permitiu que o adversário reagisse.

O jogo também apresentou um possível caminho para resolver o velho problema das laterais. Ancelotti escalou Éder Militão na direita, e a solução funcionou. Do outro lado, Alex Sandro deve assumir a lateral esquerda pela experiência e estabilidade que oferece ao setor.

No gol, porém, a atuação de Ederson voltou a decepcionar. O goleiro entregou duas bolas ao adversário e não demonstra segurança para ser o titular na Copa.

No ataque, Ancelotti tenta consolidar um modelo sem o centroavante tradicional, aquele camisa 9 fixo. Matheus Cunha, paraibano, atuou como falso nove, recuando para participar da criação e abrindo espaços. Fez um bom jogo, foi elogiado e parece já ter o passaporte carimbado para o Mundial. No segundo tempo, João Pedro entrou em seu lugar, mantendo o padrão de movimentação.

A vitória é importante não pela festa de um amistoso, mas porque indica o caminho definitivo de Ancelotti. A espinha dorsal da Seleção deve ser formada majoritariamente pelos jogadores que venceram Senegal. Ao encerrar um tabu histórico e mostrar evolução tática, o Brasil enfim dá sinais de estabilidade na preparação para a Copa.

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