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Arena do Corinthians pode virar Arena Caixa, e as negociações já chegaram ao topo

Exclusivo, a coluna Futebol etc. confirmou que os entendimentos estão avançados 

Marcondes Brito

12/11/2025 5h43

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A negociação para a Caixa Econômica Federal entrar no naming rights do estádio do Corinthians está em andamento, com agendas já alinhadas entre as partes. A informação foi confirmada a esta coluna por uma alta fonte da Caixa em Brasília. Na mesa, estão formatos que combinam aquisição do nome da arena e patrocínio master da camisa, atrelados a uma engenharia para liquidar a dívida do estádio inaugurado em 2014.

A novidade corrobora o que circulou neste início de semana, mas avança um passo: há tratativas ativas entre o banco e o clube. O ponto sensível, como já levantado por Juca Kfouri, é o contrato vigente com a Neo Química, que tem os direitos até 2040. Qualquer acerto com a Caixa passa por uma solução jurídica e financeira para essa ruptura ou compra de contrato.

O que está sendo discutido

• Naming rights: mudança de “Neo Química Arena” para um formato que pode incluir Caixa no nome comercial do estádio.

• Patrocínio: possibilidade de a Caixa assumir espaço principal na camisa, compondo o pacote.

• Dívida: estrutura que encerre o passivo com o próprio banco, origem da relação desde a construção, entre 2011 e 2014.

Enquanto a conversa institucional avança, a Gaviões da Fiel mantém a campanha “Doe Arena Corinthians”, a popular “vaquinha do Corinthians”, e anunciou no fim de outubro o pagamento de duas parcelas da dívida com a Caixa. Até aqui, foram arrecadados 41.061.323,13 reais, esforço paralelo que não substitui, mas ajuda a viabilizar a solução ampla que está sendo montada.

Nem Corinthians nem Caixa comentam oficialmente. Nos bastidores, porém, a negociação existe e evolui.

O Timão de Lula 

É claro que a conversa já provoca ruído nas redes sociais: o Corinthians é o time do coração do presidente Lula. Verdade. Mas isso não impede uma instituição financeira de negociar com o segundo clube de maior torcida do país. Negócio é negócio. Vão falar? Que falem.

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