Muitos torcedores brasileiros (inclusive esse locutor que vos fala) estão com ciúmes da boa fase que vive a seleção de futebol Argentina. Campeã do mundo, líder do ranking da Fifa, e, sob o comando de Lionel Messi – eleito pela 8ª vez o craque Bola de Ouro – é o time mais respeitado do planeta.
Em contrapartida, a Seleção Brasileira, pentacampeã do mundo, não levanta um “caneco” há mais de duas décadas, está dando vexame nas Eliminatórias Sul-americanas e é comandada por Neymar, que, na verdade, é quase um “ex-jogador em atividade”.

Feliz no jogo, mas…
Mas como nem tudo é perfeito nessa vida, basta olhar para as manchetes dos jornais desta sexta-feira (12) para saber que os argentinos também têm inveja do Brasil. Não necessariamente do futebol brasileiro, mas da situação econômica do nosso país.
A manchete do jornal ‘Clarin’, de Buenos Aires, por exemplo, atesta que a Argentina atingiu 211% de inflação, a maior do mundo, superando a Venezuela.
Já a manchete da ‘Folha de S.Paulo’ de hoje destaca que a inflação do Brasil fechou em 4,62%, ficando dentro da meta depois de dois anos.
Ou seja, toda a felicidade proporcionada por Messi & Cia será facilmente absorvida pela amargurante vira real. Talvez eles (os hermanos) até preferissem que a seleção nem estivesse “com essa bola toda”, mas a economia, sim. Afinal, de que adianta gritar “gol de Messi” com a barriga vazia? – perguntarão os mais realistas.
Pode não ter nada a ver com a situação aqui, mas, de repente, lembrei-me de uma das frases mais famosas do grande Nelson Rodrigues: “O dinheiro compra até amor verdadeiro”.
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