A Seleção Brasileira será convocada nesta quarta-feira (1º), às 15h, na sede da CBF, para os amistosos contra Coreia do Sul e Japão, marcados para os dias 10 e 14 de outubro. Será a primeira convocação após o fim das Eliminatórias, e, portanto, já em clima de preparação direta para a Copa do Mundo de 2026.
A novidade é que não tem novidade. Carlo Ancelotti mantém a base da última lista, com apenas duas ausências forçadas por lesão: Raphinha, atacante do Barcelona, e Marquinhos, zagueiro do Paris Saint-Germain, ambos titulares absolutos em qualquer time da Seleção. Fora isso, nenhuma surpresa. Nem mesmo a ausência de Neymar, que deixou de ser manchete e virou rotina.
Ancelotti assumiu oficialmente a Seleção em 26 de maio. De lá até esta quarta-feira, já se passaram 128 dias. Foram mais de quatro meses em que, certamente, o técnico italiano pensou todos os dias, todas as noites: “Será que Neymar volta? Será que Neymar mostra reação? Será que Neymar vai querer ser protagonista de novo?”.
Mas Neymar nunca deu a mínima. Não só não entrou em forma, como seguiu estampando as páginas de fofoca e das notícias mais desabonadoras fora de campo. Nada concreto, nada provado, mas o suficiente para aumentar a distância entre ele e a Seleção.
Hoje, a convocação sem Neymar já não é surpresa para ninguém. O craque que já foi incontornável virou um nome ausente sem causar choque. E Ancelotti, nesse tempo todo, segue montando um time sem o jogador que, até pouco tempo atrás, era considerado insubstituível.