O Partido dos Trabalhadores começa a preparar o ex-governador da Bahia Jaques Wagner (foto) para ser lançado ao Planalto em 2018. Outrora plano B, o governador de Minas, Fernando Pimentel, em evidência no 3º colégio eleitoral do País, está enrolado com a Justiça na Operação Acrônimo. E a cúpula do partido já espera a condenação do ex-presidente Lula pelo juiz Sérgio Moro até ano que vem, e em seguida a inevitável confirmação da sentença em segunda instância, o que tira de vez o Barba da corrida presidencial por causa da Lei Ficha Limpa.
Só a La Carte
A despeito de escorraçado do Poder, o PT não perde a pose.
O ex-ministro José Eduardo Cardozo e grãos petistas freqüentam o caro restaurante Oliver, no Golf Club de Brasília
Suruba eleitoreira
Foram as bancadas do PMDB, PT e PSDB que pariram a anistia para caixa 2 que foi a plenário da Câmara. São os que mais elegerão prefeitos sob suspeita do crime.
Herói da resistência
O trio partidário abandonou o projeto depois que Miro Teixeira foi gritar ao microfone, quase solitário, contra a tramoia que estava a caminho da mesa de Michel Temer.
Jobim assombrou
Causou mal estar no Palácio o burburinho de que o ex-ministro de Lula Nelson Jobim poderia assumir o cargo de porta-voz do Governo de Michel Temer. Foi o próprio Temer quem se antecipou para negar a informação para ministros.
Na praça
O presidente Temer determinou ao ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), que mapeie nome com perfil “alinhadíssimo” ao Governo. O cotado é do jornalista Eduardo Oinegue. Até ontem, Oinegue tinha um perfil no LinkedIn, portal de apresentação de currículos.
A Esfinge Renan
Presidente do Congresso Nacional na mira do STF e da Lava Jato, Renan Calheiros diz que a operação é um “avanço civilizatório”, deve atuar de forma que “proteja garantias”, e separar o “joio do trigo”. O avanço é latente.
Mas…
A dubiedade dos outros termos intriga: a proteção de garantia seria a dele próprio, que, em sua intuição, não se inclui no balaio do joio.
Burocracia
Em seminário sobre a alta carga tributária, em Brasília, o ex-chefe da Receita Everardo Maciel lembrou a burocracia de uma empresa ter cadastros municipal, estadual e federal. Um apenas resolveria.