Menu
Esplanada
Esplanada

Palácio pode cortar contratos milionários de assessorias

Leandro Mazzini

17/06/2019 14h51

Foto: Métodos Gestão Empresarial

O Palácio está de olho no milionário setor (contra o Governo, claro) das empresas que têm contratos de assessoria de imprensa de estatais, ministérios e autarquias.

Há anos a União perdeu o controle, diante da autonomia dada aos órgãos para contratos deste tipo. Hoje, os contratos beiram a centena de milhão de reais por ano – e apenas três grandes empresas dominam esse mercado em Brasília.

Com o eventual encerramento das atividades da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), uma ideia é aproveitar os jornalistas concursados da estatal para fazer as assessorias dos ministérios e estatais.

Casos surreais se repetem nos órgãos federais: em muitos deles há jornalistas concursados, mas as pastas mantêm – e renovam – os contratos com as terceirizadas.

Os governos estaduais e prefeituras (de capitais e cidades-pólo) não ficam atrás. Muitas gestões seguem esse modelo – e com as mesmas empresas que atuam em Brasília.

O poder é tamanho que em alguns Estados, há anos, as terceirizadas emplacam os secretários de Comunicação dos Governos. Para manter o processo.

Memória brizolista

A Carta de Lisboa, que completa hoje 40 anos, idealizada por Leonel Brizola no exílio em Lisboa e assinada por históricos como Darcy Ribeiro e o primeiro-ministro português Mário Soares (falecido em 2017), é tema do livro que o sanitarista Eduardo Costa escreve sobre sua trajetória ao lado do líder trabalhista, seu amigo de infância.

Secretário de Saúde e de Ciência e Tecnologia de Brizola nos dois governos do caudilho no Rio de Janeiro, Costa participou do encontro que pedia a anistia e a volta da democracia ao Brasil.

Aliás, os 15 anos da morte de Brizola serão lembrados na próxima sexta-feira, numa série de homenagens que o presidente do PDT, Carlos Lupi, a família e políticos farão ao ex-governador também do Rio Grande do Sul, em São Borja.

Grito da Igreja

A Igreja gritou alto sobre a decisão do STF de criminalizar a homofobia, mas num tom estanho. Os 12 bispos e arcebispos que assinam o documento, ao qual a Coluna teve acesso, dizem que “querem impedir a liberdade de expressão de opiniões científicas e religiosas a respeito da normalidade da sexualidade”.

Só bacamarte 

Por enquanto a oposição comemora. O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), lançou a festa de São João com campanha. Disse que a cidade terá um arraiá com arrasta-pé paz e sem armas. Foi alusão à nova proposta de posse e porte de armas, do presidente Jair Bolsonaro, que, por ora, já foi derrubada em comissão no Senado. O prefeito diz que o marco da capital será o Bacamarte, espingarda de pólvora dos festejos.

Precavido

O xerife linha-dura do Departamento Nacional Penitenciário, delegado Fabiano Bordignon, não circula fora de Brasília com menos de dois agentes federais na escolta.

Museu vive

Diretor do Unicirco, que funciona há mais de 10 anos no Parque da Quinta da Boa Vista, o ator Marcos Frota iniciou a produção de um filme sobre o Museu Nacional, que perdeu seu acervo no incêndio de 2018.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado