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No PT, só Mercadante defende Dilma

Arquivo Geral

19/06/2016 17h06

O Partido dos Trabalhadores deu clara mostra de que abandonou de vez a presidente afastada Dilma Rousseff, e não quer levantar sua bandeira para preservar a já desgastada imagem do partido. Numa recente reunião da cúpula, o ex-ministro Aloizio Mercadante foi voz solitária e voto vencido na defesa de sua volta. O partido agora só pensa em segurar a sangria e o ex-presidente Lula, que corre risco de ser preso na Lava Jato bem antes de se candidatar à Presidência da República na eleição de 2018.

Vodu?

O PT está com problema literal de colunas. Depois de Benedita da Silva operar a sua às pressas, o líder Afonso Florence se ausentou da Câmara por fortes dores nas costas.

Sem brigas

O líder do Governo Temer, André Moura (PSC-SE), abriu bom canal com os líderes do PT José Guimarães e Florence na Câmara. “Há amolação mas votam com o Governo”.

Goiás vermelho

A Força Nacional vai começar sua operação de cerco ao MST em fazendas de Goiás, Estado indicado no mapa nas mãos do Exército e do GSI como “região vermelha”.

Hein!?

Autor do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o advogado Marcelo Lavenère reuniu-se com time de juristas para esquadrinhar o pedido de afastamento do presidente Michel Temer. O grupo vai alegar que o peemedebista está no centro do “propinopetro” operado pela delator-geral da União Sérgio Machado.

Fiquei

Herdeiro do saudoso Eduardo Campos, o primogênito João Campos não disputará vaga de vereador no Recife como desejava. Não se desincompatibilizou a tempo da chefia de Gabinete do governador Paulo Câmara.

Soco na mesa

O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) trocou a diplomacia pela rispidez. Em conversas com os chefes de sua tropa de choque, esbraveja ao pedir os votos para salvá-lo da cassação no plenário da Câmara.

Mas..

Postura que tem surtido como um tiro no pé, pois até os mais fieis “Eduardianos” admitem que a turbulenta jornada política dele chegou ao fim.

Coleguinha

O senador e médico Eduardo Amorim (PSC-SE) estuda jornalismo numa faculdade em Aracaju, de quinta a sábado. Na sala senta-se com os alunos como simples cidadão.

Ouvido de mercador

A demissão do ministro do Turismo, Henrique Alves (PMDB-RN), foi ventilada pelo chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, há duas semanas. É o mesmo tom dos conselhos a Temer sobre Geddel Lima, ministro de Governo, também cercado na Lava Jato. Temer prefere esperar.

Famoso quem?

Há um parlamentar anônimo circulando pelos corredores do Senado. Chama-se Pedro Chaves dos Santos Filho (PSC-MS), suplente do senador cassado Delcídio do Amaral. Sobre o antecessor, Chaves é lacônico: “Prefiro não falar”.

Companheirismo

“Exilado” em Curitiba, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo acompanha de longe, mas não alheio, a esposa senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), sobre denúncia na Lava Jato. É ele quem faz reunião com os advogados dela.

Pela tangente

A senadora Ana Amélia (PP-RS) se diz “independente”, mas atua na defesa do presidente Temer. Sem falar em demissões de ministros e tropeços, contemporiza: “30 dias é pouco; só se faz avaliação de Governo a partir do centésimo dia.”

Ponto Final

“Isso é que depura para que lá para frente não tenhamos corrupção nenhuma”
Do presidente Michel Temer, em março de 2015, falando da Lava Jato…

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