Menu
Esplanada
Esplanada

Ministros de Dilma custarão R$ 1,1 milhão até novembro

Arquivo Geral

06/06/2016 19h14

REUTERS/Ueslei Marcelino

Sete ministros da presidente afastada Dilma Rousseff recorreram ao benefícios da lei nº 12.813 e conseguiram no Comitê de Ética do Planalto autorização para receberem salários integrais por seis meses a partir de junho. Jaques Wagner (Casa Civil), Aldo Rebelo (Defesa), Miguel Rossetto (Trabalho) e Valdir Simão (CGU) custarão aos cofres públicos R$ 720 mil até novembro – média de R$ 30 mil para cada, por mês. Outros três ex-ministros – tampões, com salários menores, sangrarão o Tesouro em até R$ 360 mil. O Comitê autorizou a quarentena a 16 ex-funcionários do alto escalão.

Interino$

Os ‘tampões’ Eva Chiavon (Casa Civil), Inês Magalhães (Cidades) e Carlos Gabas (Aviação Civil) terão salário de DAS 5, classe especial, de até R$ 20 mil.

Trio da pesada

Aldemir Bendine (ex-BB), Marco Aurélio Garcia (assessor especial) e José Lopez Feijóo, da CUT, que estava no Ministério do Trabalho, também entraram no trem da alegria.

Na guilhotina

Os pedidos dos ex-ministros Edinho Silva (Secom) e Iriny Lopes (Mulher), ainda estão sob análise. Outros 22, todos eles comissionados de alto escalão, foram rejeitados.

Glossário

Desde 1º de maio, foram 127 pedidos de quarentena e 47 analisadas. O instituto proíbe que o ex-servidor assuma cargo no mercado que seja compatível com área em que atuou
Sobrevida

A liminar do ministro do STF Celso de Mello a favor do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), ajuda todos os governadores contra investigações federais, empurrando a decisão para as Assembleias Legislativas em caso de investigação e indiciamento. O plenário do Supremo vai analisar a relatoria de Mello.

Blindagem caseira

Indiciado pela PF na Operação Acrônimo, Pimentel corre risco iminente de ser afastado por turma do STJ. A decisão liminar no STF cria, por tabela, uma blindagem prévia. A delação de Marcelo Odebrecht vai detonar mais de 20 ex e atuais governadores de Estados. Os que têm cargo caem nas mãos dos deputados aliados, em vez de delegados.

Fura-olho

Sereno em momentos de tensão, o ministro dos Esportes, Leonardo Picciani, saiu da praxe e ficou furioso com um assessor de empresa terceirizada que vazou para repórteres sua agenda internacional antes da hora. Suspeita da esposa do jornalista.

Nos trilhos

Na inauguração do Veículo Leve sobre Trilhos do Porto do Rio, ontem, o prefeito Eduardo Paes lembrou o apoio da presidente Dilma. Não houve vaias. Nem palmas.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado