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Mesa da Câmara rejeita amputação de mão para condenados

Leandro Mazzini

11/03/2020 14h49

Foto: Câmara dos Deputados

O deputado federal Boca Aberta (PROS-PR), no afã de aplausos populares, propôs um projeto de lei polêmico: amputar as mãos de quem for condenado por corrupção – e com serviço feito pelo SUS.

A literatura política há décadas traz no bordão popular que, quem tem telhado de vidro, deve evitar atirar pedras nos outros (que são muitos, por sinal, os enrolados com a Justiça).

A despeito do camburão de polícia rondando muito de seus colegas, prefeitos, vereadores e gestores públicos Brasil adentro, vale lembrar que Boca Aberta é alvo de processo da Justiça Eleitoral por improbidade administrativa quando vereador em Londrina (PR), sua terra natal.

Na ementa da proposta, esqueceu-se de protocolar em que teor de corrupção se encaixaria os eventuais punidos.

Alvo do MP Eleitoral, Boca Aberta conseguiu liminar no Tribunal de Justiça do Paraná para afastar inelegibilidade, no processo que precede sua eleição para federal.

Boca Aberta tem o mesmo advogado do casal Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann na Operação Pixuleco, o doutor Guilherme Gonçalves.

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados devolveu hoje projeto do deputado Boca Aberta, que recomendava a amputação das mãos de condenados por corrupção contra o patrimônio público.

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