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Esplanada
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Mão no coldre

Leandro Mazzini

14/10/2018 7h00

Atualizada 13/10/2018 14h22

Com a base esfacelada na Câmara após muitos aliados perderem a reeleição, o presidente Michel Temer quer deixar a Reforma da Previdência para o próximo presidente. Nos bastidores do Planalto, a avaliação é a de que será Jair Bolsonaro (PSL). O que deixa a situação mais delicada. Temer não quer provocar o eventual futuro presidente se mexer, agora, na aposentadoria de militares das Forças Armadas e policiais – categorias que Bolsonaro quer valorizar com carreiras e salários. Um ministro do Governo é lacônico sobre a reforma: “Temos que esperar quem for eleito”.

Mesa Diretora

Não é só Lula que manda no jogo eleitoral de dentro da cadeia. Os dois ex-presidentes da Alerj, presos no Rio, articulam eleger André Ceciliano (PT) presidente da Casa.

Apoio hermano

Bolsonaro foi citado e ovacionado na Bolívia do esquerdista Evo Morales. Foi em manifestação do centro-direita em Cochabamba, na quarta, pelo Día de la Democracia.

TV e estrada

As gravações para a TV seguraram Haddad em SP nos últimos dias. Mas a meta é rodar o Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde o concorrente é forte, para buscar os indecisos.

Puxado

Irmão do senador Renan Calheiros (AL), o comunista Renildo Calheiros, tido como impopular ex-prefeito de Olinda (PE), vaiado no dia da votação, foi eleito deputado federal com 57 mil votos por Pernambuco. O sistema proporcional ajudou. A forte coligação do governador reeleito Paulo Câmara (PSB) o ‘puxou’ para o Congresso. Dois outros candidatos com maior votação que Renildo ficaram para trás.

Coturno na língua

O vice de Bolsonaro, General Mourão, foi enquadrado pelo presidenciável na disputa deste 2º turno, para evitar falas polêmicas, entrevistas e palestras. Idem para o economista Paulo Guedes – cujo silêncio ensurdecedor chamou a atenção num vídeo ao vivo do presidenciável dia desses no Facebook.

 

 

Carona

Acredite. O PSL de Bolsonaro ajudou a eleger deputados federais o Paulinho da Força (SD-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP), dois adversários do presidenciável. Foi o sistema proporcional. Vão ocupar as vagas de candidatos do PSL que não obtiveram 10% do quociente eleitoral. Paulinho fez campanha para Alckmin, e Orlando para Haddad.

Memorial

Bolsonaro quer ver o PCdoB pelas costas. Foi por causa do apoio do PSC aos comunistas no governo de Flávio Dino, no Maranhão, que o deputado federal deixou o partido e se filiou ao PSC. Bolsonaro não falou mais com Pr. Everaldo, presidente do PSC – que agora vai apoiar o presidenciável.

Superlotação

A descoberta pela PF de planos de uma facção para explodir carros bombas em cinco capitais trazem à tona, de novo, os males da gestão do sistema prisional brasileiro. Os maiores problemas são a superlotação, domínio de facções e estrutura física sucateada. O alerta é do procurador Rogério Nascimento, ex-integrante do Conselho Penitenciário do Rio de Janeiro e ex-conselheiro do Conselho Nacional de Justiça.

Expulsão..

Brizolista histórico, o advogado Trajano Ribeiro vai pedir à Executiva Nacional do PDT que expulse os filiados que declararem apoio a Bolsonaro. Em nota oficial, o partido fundado por Brizola decidiu se aliar a Haddad, com ‘apoio crítico’.

.. e vista grossa

Mas o presidente do PDT, Carlos Lupi, tem um problema sério. O famoso juiz Odilon, aquele que morou dentro do Fórum, com seguranças, ameaçado pelo narcotráfico, concorre ao Governo de Mato Grosso do Sul pelo PDT e anunciou apoio a Bolsonaro.

História do Brasil

Presidente da Sociedade dos Advogados Criminais do Estado do Rio de Janeiro, Alexandre Dumans mandou para o prelo o livro ‘O Caso Aézio’. Aézio da Silva Fonseca era servente de pedreiro e apareceu enforcado na 16ª Delegacia, na Barra, após ser preso sob acusações (não comprovadas) de assédio, em outubro de 1979.

Justiça feita

Sete policiais foram condenados, e o caso seguido pela imprensa internacional. Dumans era o advogado de acusação, e sofreu ameaças, antes de conseguir a condenação dos agentes da Polícia Civil.

 

 

 

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ESPLANADEIRA

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