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Inteligência no narcotráfico, Bolsa Família ganha recursos, PT isolado e outros bastidores

Leandro Mazzini

24/12/2018 11h07

O combate efetivo ao narcotráfico passa por um trabalho de inteligência fundamental para descobrir rotas e estancar as remessas de drogas que entram e saem pelas fronteiras do Brasil. O diagnóstico é do general da reserva do Exército, Alberto Cardoso, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. Segundo Cardoso, mais de 80% dos crimes violentos registrados no Brasil têm relação direta com o narcotráfico. “Isso é um campo de guerra”, compara. Cardoso foi um dos palestrantes do 14º ENECOB – Encontro Nacional de Editores, Colunistas, Repórteres e Blogueiros, realizado em Brasília.

 

Conforme o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, outro problema que precisa ser enfrentado com urgência é a atuação “ativa e permanente” de facções em presídios: “Os presídios brasileiros são cursos de pós-graduação em crimes e violência”.

 

Na avaliação do general Alberto Cardoso, recursos são imprescindíveis para o combate ao narcotráfico, mas defende inovação: “Se mantiverem os mesmos métodos, o dinheiro será gasto à toa”.

 

Herança Pimentel

 

A pedido da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), a Associação Contas Abertas realizou análise da situação fiscal do Estado no período 2014/2018 e constatou que a gestão de Fernando Pimentel (PT) concedeu aumentos salariais e realizou “contratações que não poderia, mas, como é óbvio, não criou recursos para pagamento”.

 

A entidade sugere que, para superar problemas estruturais na receita e na despesa, o governo de Romeu Zema (Novo) terá que reformar a administração do Estado, simplificar tributos e rever renúncias de receitas, entra outras medidas.

 

Bolsa Família

Apesar das limitações de recursos no Orçamento de 2019, a equipe econômica do futuro Governo Bolsonaro teve um pedido atendido pelo Congresso Nacional: a manutenção de R$ 29,5 bilhões para o Bolsa Família.

 

O texto orçamentário aprovado na última semana prevê a soma de R$ 248,9 bilhões que só estará disponível para o Governo Bolsonaro se o Congresso aprovar, no próximo ano, por maioria absoluta, um projeto de crédito suplementar (PLN) com este valor.

Rusgas

 

O racha na oposição da Câmara mostra que as legendas esquerdistas não superaram as rusgas da disputa presidencial. Líderes do PT tentavam, desde outubro, integrar o bloco formado por PCdoB, PSB e PDT.

 

Por influência do candidato derrotado Ciro Gomes (PDT-CE), os partidos decidiram manter o PT isolado e oficializaram o bloco nesta semana. No segundo turno das eleições presidenciais, Ciro chegou a apoiar o petista Fernando Haddad mas não participou da campanha.

 

Refugiados

Depois do italiano Cesari Battisti, que segue foragido, os paraguaios Juan Arrom e Anuncio Martí devem ser os próximos a perderem o status de refugiados e serem extraditados para o Paraguai.

São acusados pelo sequestro de María Bordón, nora de um antigo membro do governo Alfredo Stroessner (1959-1989). Um dia após a eleição de Jair Bolsonaro, o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, pediu a extradição da dupla.

 

 

 

Censo

 

Dados divulgados pelo Censo Escolar 2018 do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) revelam que os alunos do Rio de Janeiro estão mais tempo em sala de aula. O Ensino Médio Integral teve aumento de 15,1% em relação a 2017; e de 18,4%, se comparado a 2016.

 

 

Em 2018, são 46.074 estudantes, contra 40.016, em 2017; e 38.903, registrados em 2016. Vale destacar que, entre 2015 e 2018, a Secretaria Estadual de Educação ampliou o número de escolas em tempo integral profissionalizantes de 117 para 248, representando um incremento de cerca de 112%.

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