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Governo barrou verba para museu

Arquivo Geral

05/09/2018 12h30

Atualizada 04/09/2018 22h41

O Governo Federal barrou verbas oficiais do Congresso Nacional para a manutenção do Museu Nacional no Rio de Janeiro desde 2014, conforme levantamento feito pela Coluna com a assessoria da entidade. Foram R$ 750 mil contingenciados de duas emendas do então deputado Alfredo Sirkis (foto). O Planalto liberou R$ 598 mil, a granel, das emendas de Chico Alencar-PSOL (R$ 300 mil) e Alessandro Molon-Rede (R$ 298.180, sendo R$ 199.590,73 em 2016, e R$ 27.727,65 em 2017). Este ano, somente Molon pediu verba. Do total de 46 deputados federais do Estado, somente estes três parlamentares destinaram emendas para o Museu nos últimos anos.

Esforço coletivo
Em reunião ontem na Câmara, os deputados fluminenses decidiram concentrar esforços para levantar R$ 10 milhões para reconstrução do Museu Nacional ano que vem.

Só um
O Ministério da Cultura aprovou R$ 14,3 milhões para 5 projetos relativos ao Museu nos últimos 3 anos, através da Lei Rouanet. Só um deles vingou, de R$ 1,07 milhão.

Parabéns
Trata-se da Exposição Mineralogia-Geologia Econômica, e não foi uma iniciativa de empresa no mercado. Foi esforço da Associação Amigos do Museu Nacional.

Então…
… faz sentido a revolta com projetos de produtoras e grandes artistas: ganham milhões ou dezenas de milhões em projetos pessoais via Rouanet; e para memória cultural, zero.

Ofensiva na ONU
O PT aposta tudo no plenário do Supremo Tribunal Federal na tentativa de revitalizar a candidatura de Lula da Silva ao Planalto até dia 10, garante o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) à Coluna. Diz que os advogados eleitorais de Lula recorreram novamente ao Comitê de Direitos da ONU – onde esperam que mais de 2 dos 18 membros endossem, em nova carta, recomendação para a Justiça liberar o petista.

E aí, Fachin?
A tendência é o plenário rejeitar o recurso e eventual carta do Comitê (administrativo, não deliberativo) da ONU. Há a Lei da Ficha Limpa, que barra a candidatura de Lula, condenado em segunda instância e preso. Resta saber se o ministro Edson Fachin (foto) vai manter seu voto do TSE – e, se assim permanecer, se convencerá colegas.

Bancada da carteirinha
A Justiça mantém autorização da entrada de um batalhão de ‘advogados’ na salinha-prisão de Lula na sede da PF para fazer política. Fernando Haddad, Gleisi Hoffman e outros da cúpula do PT usam a carteirinha da OAB para ter acesso ao apenado, que da cela insiste na sua candidatura e controla a campanha nas ruas.

Tá valendo
Vale um alerta, porque há confusão na praça. Lula está proibido de fazer campanha na TV e rádio como candidato. Mas pode aparecer pedindo votos para candidatos do PT.

Fogo no ninho
Já tem candidato do PSDB reclamando da distribuição ‘desigual’ do fundo eleitoral para campanhas. O partido nega, e reforça que o TSE autorizou sua tabelinha de regra.

Tabela
O PSDB tem 185,8 milhões para distribuir para candidatos: 30% (R$ 55,7 milhões) para candidaturas femininas; 23,33%, cada, para candidatos deputados federais e estaduais (R$ 43,36 milhões). O comitê de Geraldo Alckmin levou outros R$ 43,36 milhões

Bem mineirinho
Candidato a deputado federal, o ex-presidenciável Aécio Neves, que bateu na porta do Planalto em 2014, aparece na TV e rádio no horário eleitoral, mas não cita o próprio nome. Fala somente o número de urna. Ideia dos estrategistas.

Sobre gestão
Notícia de manchete do O Dia online da segunda-feira: “Faltaram logística e infraestrutura”, disse o reitor da UFRJ Roberto Leher sobre o combate ao incêndio no Museu Nacional. Parece estranho, mas a frase conota que a culpa foi dos bombeiros.

Contrabando
Do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann: “O Contrabando de cigarros serve para gerar fundos para as quadrilhas do crime organizado. As grandes facções brasileiras estão internacionalizadas. Estes crimes não se resolverão com estratégia puramente nacional, mas somente por meio da cooperação e integração internacional”

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