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Esplanada
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Generais na sala

Arquivo Geral

11/11/2016 12h00

Atualizada 10/11/2016 22h44

Nada de eleição nos Estados Unidos ou conjuntura sócio-política na América Latina. Os militares brasileiros de alta patente estão de olho nas mobilizações estudantis na ocupação das escolas. Um seleto grupo de altos oficiais das três Forças Armadas e generais da reserva se reuniu num salão na Asa Norte em Brasília na quarta-feira à noite para ouvir as informações e estratégias do palestrante. O convidado foi o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Sérgio Etchegoyen.

Intimidação

A decisão do presidente do Congresso, Renan Calheiros, de criar comissão para levantar nomes e altos salários acima do teto do funcionalismo público tem mira: o MP.

Recado

Pergunta para Renan: se um parlamentar recebeu R$ 200 mil por semana numa mala, num flat em Brasília, por anos: ele deve devolver ou ir para a cadeia? É só suposição.

Alta voltagem

Se há um homem odiado hoje em alto cargo do Governo federal é Jorge Samek, que parece sofrer amnésia. Enquanto o seu partido chama de golpista a gestão de Michel Temer, Samek, petista vermelho-sangue, continua na presidência da usina binacional de Itaipu. Sua permanência no cargo após trocas de diretores é o maior mistério de Brasília.

Há fila

O cargo de Samek é cobiçado por cinco partidos. PMDB, PP, DEM, PSDB e PSD se digladiam para convencer Temer. E Samek não dá sinais de que quer sair. Os políticos de olho na vaga de Samek são Abelardo Lupion (DEM) e Eduardo Sciarra (PSD).

Os garantidos

Uma turma já emplacou diretores e conselheiros: Assessor especial de Temer, Rodrigo Rocha Loures nomeou o pai homônimo. Paulo Skaf (Fiesp) indicou Fernando Xavier Ferreira. O PSDB do Paraná garantiu dois paranaenses. O PSB cravou um para a diretoria técnica, e o PP quer manter o Diretor de Coordenação.

Ao mar

Os poucos brasileiros que não sabem o que é crise esbanjam nos negócios em tempos difíceis. Um grande empresário mineiro acaba de comprar uma ilha em Angra dos Reis por R$ 20 milhões. À vista.

Ensaio

Braço direito do presidente do Senado, Renan Calheiros, o senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE) desconversa se está preparado para assumir a presidência da Casa. “Estou sempre pronto para servir meu País”, limita-se a dizer, em tom patriótico.

Tietagem

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) foi “tietado” no Salão Verde horas depois da confirmação da vitória de Donald Trump na disputa à Casa Branca. Tirou fotos, selfies, autografou panfletos: “Ele desacreditou mais ainda os desacreditados institutos de pesquisa; o americano escolheu acertadamente. Foi a vitória do conservadorismo”

De direita

No papo com a Coluna, Jair Bolsonaro alfinetou o PSDB: “Parte da mídia diz que o PSDB é de direita. Nunca foi. Aqui (na Câmara), desde que cheguei em 1991, o único de direita sou eu. Se eles quiserem vir para a direita, são bem-vindos”

Alternância (só nos EUA)

Donald Trump não assusta o Congresso. Relator da PEC do Teto de Gastos e potencial sucessor de Renan, o senador Eunício Oliveira “celebrou” o republicano: “Prevaleceu a alternância de poder. Foi uma vitória da democracia”.

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