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Fundo sem acordo

Arquivo Geral

24/08/2017 12h00

Atualizada 23/08/2017 22h56

O bilionário financiamento público de campanha proposto na reforma política – pode chegar a R$ 3,6 bilhões – rachou o Congresso sobre a regulação do uso do dinheiro. Líderes defendem que o TSE controle a distribuição com lupa e regras rígidas – mas não apresentam soluções, indicando que o dinheiro do povo cairá na vala comum da gastança partidária sem controle. “Tudo que aconteceu no Brasil hoje faz com que deva ser redobrada a atenção com eventuais gastos nas campanhas eleitorais. Mas não há acordo, tem muita gente contra”, admite o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho.

Opção de saldo…

Mais cauteloso, o líder do PSDB, Ricardo Trípoli (SP), investe na tese de que “não pode ter dinheiro novo, tem que utilizar o que já existe, emendas parlamentares”.

… e extrato

Segundo Trípoli, “o recurso iria para os tribunais regionais, que passariam para os partidos. Teria uma supervisão dos tribunais e, tendo controle, não há dificuldade”.

Conta-gotas

Carlos Zaratini (SP), líder do PT, defende a tutela do TSE no repasse a conta-gotas para as legendas, com pente-fino na prestação de contas.

Roteiro da rifa

É notória a incompetência de seguidos governos (e do atual também) na gestão da Eletrobrás, o que dá margem para privatização. Mas gente da oposição achou estranho o aval do presidente Michel Temer dois dias depois da visita de Aécio Neves ao Palácio Jaburu. O senador tucano é ligado na energia.

Herança tucana

Dimas Toledo, o manda-chuva em Furnas por anos – começou na gestão Fernando Henrique e adentrou o Governo Lula – era apadrinhado de Aécio na estatal. Dimas saiu , mas deixou lá uma filha cheia de poder, diretora de departamento.

Choque na língua

Quando governador de Minas, Aécio investiu pesado na Cemig e comprou boa parte da Light no Rio de Janeiro. Aécio ‘mandava tanto’ na Light que certa vez, ao ser provocado pelo prefeito César Maia, o tucano deu recado para ele controlar a língua senão o Rio corria o risco de ficar no escuro.

Bancos elétricos

Os maiores bancos privados do País já estudam consórcios para disputar a compra da Eletrobrás. Na esteira, investidores até de um grupo de comunicação sócio de banco.

Bloco na rua

O presidenciável do PDT Ciro Gomes continua em campanha – a exemplo de Lula (pelo Nordeste), Alckmin e Dória Jr (por capitais). Ciro, Carlos Lupi, presidente do PDT, e Manoel Dias vão hoje à Assembléia de Porto Alegre em homenagem a Getúlio Vargas, que há 63 anos se suicidou com tiro no coração.

Instituto Garcia

Lula da Silva vai a Buenos Aires em outubro para participar da primeira reunião de criação do Instituto Marco Aurélio Garcia, o intelectual petista falecido este ano. O ex-presidente petista será patrono do instituto MAG, que funcionará na Universidade Metropolitana para a Educação e o Trabalho, na capital portenha.

Memória petista

Escritos, ensaios, livros, fotos e outros documentos deixados por Marco Aurélio Garcia sobre a UNE, o exílio, a redemocratização e o PT ficarão guardados na nova entidade.

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