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Confusão eleitoral

Arquivo Geral

03/08/2017 12h00

Atualizada 02/08/2017 22h42

Leandro Mazzini
Com Walmor Parente (DF), Tadeu Pinto (DF), Beth Paiva (RJ) e Henrique Barbosa (PE)
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Confusão eleitoral
Há um clima de barata voa no TRE do Amazonas com a eleição suplementar para governador no domingo. Alguns gabinetes dos tribunais (em Manaus e Brasília) sofrem pressão de partidos interessados em assumir o Poder. O TRE não tem mesários suficientes para o pleito e, para piorar, pesquisa mostrou que 600 mil eleitores, um terço do eleitorado no Estado, não pensa em votar. Enquanto Melo perde os poucos fios de cabelo se explicando, um confiante candidato peemedebista Eduardo Braga (foto), ex-governador, já monta Governo na espreita.

Pressa
Na decisão de afastar o governador
José Melo (PROS) e o vice Henrique Oliveira (SD), 3 ministros do TSE eram suplentes. O TSE afastou a dupla sem publicação do acórdão

Calma, ministro
O ministro palaciano Moreira Franco circulou pela Câmara Federal ontem com a discreta companhia, à distância, de um agente federal como segurança.

Haja fôlego
Com elevador quebrado, o presidente Michel Temer subiu cinco andares de escada para chegar ao apartamento do deputado Fabinho (PMDB-MG), na terça. E chegou falando.

Rosário x Bolsonaro
Jair Bolsonaro está bem nas intenções de voto para o Planalto, mas corre contra o tempo num processo que pode retirá-lo da disputa. O STF vai analisar em breve a denúncia de incitação à violência (disse em alto som em plenário que a deputada Maria do Rosário ‘nem merece ser estuprada’).

Nas mãos de Fux
No seu parecer, o ministro-relator Luiz Fux “recebeu a denúncia pela prática de incitação ao crime de estupro; e recebeu parcialmente a queixa-crime, quanto ao delito de injúria”. A denúncia é de autoria do MP, e a queixa-crime feita pela deputada.

Olho no prazo
Bolsonaro está de olho no cronograma da Corte. Caso seja condenado a prestar serviços sociais, será limado da candidatura se o prazo da punição exceder o da candidatura. Se o STF não o julgar durante a campanha, mesmo como réu ele pode se candidatar. Ou pode ser absolvido – o que, pelo teor do processo, será difícil.

Cabeça quente
O ministro Osmar Terra (PMDB), do Desenvolvimento Social, exonerado para votar por Temer, foi flagrado na barbearia do Senado passando máquina zero na careca.

Herdeiro
Josué Gomes, o empresário milionário filho do saudoso ex-vice- presidente José Alencar, conversa com a cúpula do PMDB e quer se lançar ao Senado por Minas. 

Cárcere duro
O deputado federal Subtenente Gonzaga (PDT-MG) comprou briga com as ONGs dos direitos humanos. Tem projeto de lei para aumentar de 2 para 4 anos o prazo de regime diferenciado – aquele no qual o(a) detento(a) fica sem banho de sol e visita. Em Minas, seu reduto, a Comissão de Assuntos Carcerários da Assembleia foi para cima dele.

Ciumeira
Depois que um cacique Pataxó passou por Brasília e fechou com um deputado adversário local, o deputado Cajado (DEM-BA) pagou ônibus e trouxe a Brasília 40 índios da etnia, de outra aldeia, para fazer barulho no Ministério da Justiça. Um cidadão se solidarizou com o grupo que pedia dinheiro para comer e deu R$ 100 de ajuda.

Fila anda
Vai andar no STJ o processo do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT, na foto), na Operação Acrônimo, que o cercou por supostas fraudes na eleição. Pimentel corre risco de ser afastado. O vice é Toninho Andrade (PMDB), com quem o petista está rompido.

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