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Chinesa BYD de olho no monotrilho de São Paulo

Leandro Mazzini

14/06/2019 16h35

Atualizada 19/06/2019 14h18

Foto: DCI

O ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes deve receber nos próximos meses uma vultosa comissão com a venda do monotrilho da linha 17 que liga as estações Morumbi e Congonhas, em São Paulo. Ele é vice-presidente da chinesa BYD Motors América Latina, que deve pegar a obra, herança da enrolada Andrade Gutierrez e a falida Scomi, da Malásia.

A contratação da linha 17, que ocorreu em 2013, foi suspensa em março deste ano pelo governador João Dória. O secretário de Transportes Metropolitanos de do Estado, Alexandre Baldy, conduz a nova licitação anunciada no fim de maio. E a BYD já marca presença certeira nos corredores, nos cafés de Paes com o amigo Baldy.

O sogro de Baldy, o empresário Marcelo Limírio, foi o principal doador da campanha de Pedro Paulo, o indicado de Paes para a prefeitura do Rio de Janeiro em 2016.

Em contato com a Coluna nesta sexta, o ex-prefeito Eduardo Paes negou que vá receber comissão caso a BYD vença a licitação do Governo federal para as obras e implantação do monotrilho de São Paulo. Embora reconheça o cargo de vice-presidente da multinacional, afirma que não é lobista, e sim executivo da empresa, e não é amigo do secretário de Transportes Metropolitanos do Governo do Estado, Alexandre Baldy, que tenta tocar a licitação junto à União.

Fala, Baldy

Atualizada 19/06, 14h20 Já o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo,  Alexandre Baldy, garante que a pasta apenas indicou um estudo para o Ministério da Infraestrutura fazer a licitação,  no qual avaliou a obra em R$ 175 milhões,  e garante que haverá total lisura e transparência,  a despeito dos encontros que teve com Paes, que,  segundo ele, foram para apresentar outros assuntos. O secretário garante que não tem participação na licitação.

Fogo amigo

O presidente do PSL e deputado federal Luciano Bivar (PE) garante que não vai renunciar ao comando do partido. Alega que deu uma legenda ao então candidato Jair Bolsonaro e que não admite ser fritado pelo vice-presidente do PSL, Antônio Rueda. Admite que o fogo amigo é o responsável pelas denúncias na mídia.

O suplente Paulo Marinho, mui amigo, abandonou o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e pulou para o PSDB. Foi Marinho o articulador da malsucedida visita de João Doria a Jair Bolsonaro, na transição, quando o presidente eleito não quis receber o governador eleito de São Paulo. Na casa do próprio Marinho. É porque faltou combinar com o chefe.

Batalha do Palácio

Terminou a fritura do general Santos Cruz no Palácio do Planalto. Bolsonaro chegou a tirar de suas mãos a Secretaria de Comunicação, mas o homem dançou. Os olavistas (seguidores de Olavo de Carvalho) voltarão a ter controle em indicações no Governo.

Pá-pá-pá

Cresceu estupendamente o número de pedidos de exames psicológicos para manuseio de armas, em consultórios credenciados pela Polícia Federal.

Teste popular

O presidente Bolsonaro disse que levou Moro ao Estádio Nacional em Brasília porque “ele torce lá pro Maringá”. O jogo era Flamengo x CSA. Mas gostaram da ovação.

Pontapé

A empresa curitibana Phonetrack passou a dispensar seus 50 funcionários para assistirem aos jogos da Seleção Feminina do Futebol na Copa do Mundo. Questão de tempo – ou algumas Copas ainda – o restante do País fazer o mesmo.

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