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Esplanada
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Assalto oficial

Arquivo Geral

03/11/2017 12h00

Não bastasse o aperto no bolso do brasileiro, duas ações de agências reguladoras com empresas do setor que fiscalizam indicam leniência dos órgãos oficiais. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) autorizou a cobrança de bagagens pelas companhias aéreas – e nas redes sociais até defendeu a cobrança. As áreas não baixaram os preços das passagens, como prometido – e as aumentaram. E a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que deveria inibir cobranças abusivas dos planos de saúde, vai apenas regulamentar (e não extinguir) a coparticipação – cada vez mais usada por planos para cobrança extra por consultas e exames além do que já prevê a mensalidade.

Balcão

“É preciso fiscalização para que cumpram a função, porque na verdade o que ocorre com as Agências é balcão de negócios”, critica o senador Alvaro Dias (PODE-PR)

Olho vivo

“Eu não vejo uma leniência em todas elas, mas não estou dizendo que é um mar de rosas”, emenda o deputado federal Hugo Leal (PSB-RJ).

Parou

Projeto 495/15, do senador Ferraço (PSDB-ES), está parado na CCJ desde dezembro. Ele dá mandato de 4 anos a conselheiros e exige experiência técnica. Mas não extingue a indicação política. Senado ficaria com a decisão sobre aprovação e demissão.

PCdoB de novo

Jair Bolsonaro fechou, enfim, com o PEN – futuro Patriota – do presidente Adilson Barroso. Mas algumas questões locais estão pendentes. No Maranhão, Bolsonaro não aceita o apoio do federal Junior Marreca ao governador Flávio Dino (PCdoB). Aliás, foi o apoio do PSC local a Dino que motivou a desfiliação de Bolsonaro.

Desafios locais

No Rio de Janeiro, Bolsonaro quer emplacar um dos filhos presidente do diretório estadual do Patriota, mas o federal Walney Rocha também quer o comando. Problema para Barroso. E há pendências de palanque em Minas Gerais, com proximidade com PT.

Orçamento Kinder-Ovo!

Os parlamentares tiveram até dia 20 de outubro para apresentar valores de emendas individuais e de bancadas. Já estava difícil atender a tudo e a todos e… surpresa! No dia 30, o Palácio enviou Mensagem Modificativa da Lei Orçamentária Anual (LOA).

Amargou

O Governo reduziu ainda mais a previsão de receita para 2018. Cortou nada menos que R$ 68,8 bilhões – e muito disso vai afetar as emendas.

Sorte social

A conta é do presidente da Loterj, Sérgio Ricardo Almeida: a loteria estadual deve repassar, por baixo, R$ 20 milhões para entidades sociais em 2018.

Carona…

Foi vitória dos aplicativos, mas na carona no lobby do Sindicato dos Motoristas de Transporte Privado Individual de Passageiros por Aplicativo do DF. Como antecipou a Coluna, foi a pedido do Simtrapli que o Senado derrubou três emendas das 20 ao PLC 28/17, que engessa o serviço: a exigência de placa vermelha, a limitação para apenas o proprietário dirigir o veículo e a obrigatoriedade de licença pelas prefeituras.

…na votação

O Simtrapli chamou a atenção da direção do Uber, Cabify e 99, os aplicativos que seriam prejudicados. Quem articulou essa derrubada e deu tempo de negociação aos apps foi o advogado Paulo Fernando Melo, contratado pelo sindicato.

‘Agro do cavalo’

Cresce a galope no setor rural – que tem sustentado o PIB nacional – o ‘agronegócio do cavalo’. O setor já movimenta R$ 17 bilhões por ano e gera 610 mil empregos. Números destacados pelo novo presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), o capixaba Cicinho Varejão.

No laço

Cicinho da ABQM tem desafio grande: desfazer o preconceito dos que veem na vaquejada uma demonstração de maus tratos contra os animais. A ABQM já atua no STF para demonstrar que o esporte é garantia do bem-estar animal.

Vida no campo

Na contramão da migração campo-cidade, veja os resultados do programa Novos Rurais, da Souza Cruz: 88% dos jovens que participaram declararam escolher o campo como local para viver. Dados oficiais apontam que 1 milhão de jovens saíram da Zona Rural entre 2000 e 2010.

Vai dar jogo

Consulta pública do portal do Senado sobre o PL 186/14, da legalização dos bingos e cassinos, registra 1,6 mil em apoio ao projeto. Pouco mais de 400 são contrários.

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