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Esplanada
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Apostas à mesa

Arquivo Geral

30/09/2016 12h00

Atualizada 29/09/2016 21h21

Na ‘reta final’ para os projetos de lei no Congresso pela legalização dos jogos, as apostas aumentaram, dos prós e contra. Empresários ex-proprietários de bingos, estudiosos do setor e lobistas que defendem a legalização dos jogos visitam Las Vegas há cinco dias numa excursão para trocas experiências com americanos. No contra-ataque, em Brasília a Procuradoria-Geral da República receberá o seminário ‘Legalizar a Jogatina é solução para o Brasil?’, sobre os efeitos na segurança e saúde públicas. A legislação esboçada para a legalização no Brasil é similar à dos Estados Unidos.

Jogada

A certeza da legalização é tanta que já existem negociações entre donos de cassinos dos EUA, Espanha e China com grandes redes hoteleiras que operam no Brasil.

Consultório (ministerial)

Sob sigilo, o médico gastroenterologista Raul Cutait voltou a ser consultado por emissários do Governo para assumir o Ministério da Saúde.

Vai dançar

A inteligência do Governo caça quem incluiu “renúncia” de Temer na agenda do ministro da Saúde, Ricardo Barros, no site do ministério, em dia de reunião com a base.

De fininho

Depois da série de afirmações constrangedoras sobre o Governo de Michel Temer e de ter nomeado diretor da Funasa um advogado que foi preso acusado de agredir a ex-mulher, o ministro Ricardo Barros (PP-PR) tem evitado holofotes. Saiu de fininho do anúncio da mudança de protocolo de tratamento da HIV/Aids.

Em defesa

Rodrigo Sérgio Dias, o novo diretor da Funasa, que em 2014 foi preso num quiprocó com a ex-mulher, defende-se: ainda não foi citado judicialmente. E a ex tem histórico de atitudes compulsivas, com “processos de injúria, calúnia, difamação, crime de dano, invasão de domicílio e comunicação falsa de
crime”.

Sou brasileiro

Secretário de Alto Rendimento do Ministério, o nadador Luiz Lima fixou na parede do gabinete (que tem ‘pé direito’ dobrado) uma bandeira do Brasil de 20 m².

Frente a frente

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que agora precisa convencer meio Brasil da sua isenção junto à Polícia Federal, estuda ir pessoalmente à Comissão de Ética da Presidência para se explicar, sobre a eventual antecipação de fase da operação Lava Jato.

Prudência

Um ministro abre à Coluna frase que circula nos bastidores da Esplanada após declarações infelizes que levaram o presidente Michel Temer a dar murros na mesa. “Em boca fechada não entra mosca nem se ‘ouve sapo’ de Temer”, afirma.

Faz sentido

Uma das vozes mais contundentes da base de Temer no Senado, o senador José Medeiros (PSD-MT) tem avaliação franca sobre a declaração do ministro Alexandre de Moraes na véspera da prisão do ex-ministro Antônio Palocci: “Se o ministro não souber o que está acontecendo na polícia, está errado”.

Franqueza

O senador José Medeiros vai além: “Minha opinião é bastante franca. Só acho que tem que ser comedido. Ministro da Justiça sabe de tudo, como não vai saber? Agora não pode politizar essas coisas, pois são assuntos técnicos.”

Debruçado em números

O ministro da Cultura, Marcelo Calero, conseguiu um fôlego com o recuo de protestos contra o Governo e sua pasta, e passa os olhos nos custos dos Jogos Olímpicos. Como futura Autoridade Pública Olímpica, cargo que acumulará, terá de prestar contas de R$ 7,09 bilhões da matriz de responsabilidades (instalações exclusivas para os Jogos).

Hum…

Expoentes do Comitê Rio 2016 repetem em rodinhas do Poder que o órgão só divulgará a parte privada em fevereiro. O esboço inicial do custo era de é de R$ 39,09 bilhões.

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