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ANTT: clima esquenta com notícia-crime protocolada na PGR

Leandro Mazzini

10/02/2020 16h25

Foto: Porto e Notícias

A oito dias do fim do mandato de dois diretores da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o clima esquentou na pista de interesses políticos e empresariais. Uma notícia-crime foi protocolada na Procuradoria Geral da República e na Polícia Federal pelo escritório Borges & Vieira Advogados contra o diretor Davi Barreto.

Recentemente, a agência autorizou mudanças na regulamentação do transporte coletivo. O jogo no mercado é de mão dupla. Há quem aponte favorecimento à Buser – considerada a Uber dos ônibus – e há quem indique insatisfação das grandes empresas de transporte coletivo com novas regras que facilitam a concorrência. Fato é que o camburão da PF já ronda a ANTT por causa de outros diretores.

A PF e o Ministério Público ainda se debruçam sobre um dossiê de 3 mil páginas que já endossou operações da PF contra diretores da ANTT. Em abril, a Operação Infinita Highway cercou o diretor Mário Rodrigues, ligado a Valdemar Costa Neto.

Enquanto diretores se estranham na ANTT, a bagunça rola solta nas estradas. No sábado, leitor da Coluna flagrou o caminhão placa JDI 2453, próximo a Vitória da Conquista (BA), com uns 30 ‘passageiros’ na carroceria. Há pelo menos dois postos (um da PRF e outro da PM no trecho em questão).

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