Menu
Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Visão diferente: distrital cobra solução para saúde pública no DF

Eduardo Pedrosa encaminhou várias petições ao GDF com questionamentos sobre o plano de ação para prevenção à pandemia e pedidos de informações

Redação Jornal de Brasília

01/04/2020 5h36

Foto: Reprodução

Hylda Cavalcante, Catarina Lima
(colaborou Cláudio Py)

O deputado distrital Eduardo Pedrosa (PTC) tem feito uma avaliação diferente sobre a crise do coronavírus. Segundo ele, “não adianta ficarmos discutindo aqui se é para deixar as pessoas em casa ou não, se é para abrir o comércio ou não se não avançarmos para resolver o problema da saúde pública no DF”.

Petições

Pedrosa encaminhou várias petições ao GDF com questionamentos sobre o plano de ação para prevenção à pandemia e pedidos de informações sobre número de UTIs existentes, bem como número de UTIs hoje vagas, previsão das que estão sendo preparadas ficarem prontas e outras questões. Tudo isso para oferecer um bom atendimento às pessoas não apenas neste período de crise como também posteriormente. O deputado disse esperar “que o covid-19 possa ao menos trazer uma evolução tardia para nosso sistema de saúde pública”.

Leitos de UTI

A deputada distrital Jaqueline Silva (PTB/foto) esteve segunda-feira (30) no Hospital de Santa Maria para acompanhar a ampliação anunciada pelo GDF de 40 para 110 leitos de UTI naquela unidade em função da pandemia da covid-19. “É o momento de unirmos forças. O governador tem sido proativo nas ações de contenção ao vírus e receptivo quanto às ideias e indicações que estamos apresentando”, argumentou a deputada, autora de projeto de lei que prevê mutirões de distribuição de cesta básica emergencial para as famílias que estiverem em situação de vulnerabilidade. “Sabemos que o impacto na economia será muito grande e precisamos amparar as famílias neste momento de crise”, lembrou.

Nem empatia nem lógica

Para o ex-senador e ex-governador do Distrito Federal Cristóvam Buarque (PPS), o comportamento do presidente Jair Bolsonaro com relação ao coronavírus tem sido chocante. De acordo com Cristovam, Bolsonaro deu mais uma prova, no fim de semana, de que é irresponsável. “Para ele, contaminar uma ou outra pessoa não faz mal. Isso é coerente com a mentalidade dele. É um homem que não tem empatia e nem tem uma estrutura lógica de raciocínio, que são duas características essenciais a um homem público, além da honestidade”, afirmou.

Eleições municipais

Diante das especulações sobre adiar ou não as eleições deste ano, o analista político Alexandre Bandeira, diretor da Associação Brasileira de Consultores Políticos no Distrito Federal (Abcop), é da opinião que o país precisa manter o ritmo eleitoral normal, neste primeiro momento – a exemplo do que pensa o futuro presidente do TSE, o ministro Luiz Barroso. De acordo com ele, é preciso ter calma e aguardar com serenidade o rumo dos acontecimentos até o final de julho.

Agosto

“Se o coronavírus entrar em agosto é porque realmente muita coisa deu errada no combate à doença. O caos estará estabelecido e, aí sim, pode acontecer de o país não ter condições para a realização do pleito. Mas é preciso esperar mais um tempo para decidir”, pondera Bandeira.


Teste de urnas

Enquanto a discussão sobre as eleições municipais persiste, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, disse que a princípio o tribunal tem condições de realizar o pleito. Mas em nota técnica, ela admitiu que o órgão está atento quanto às alterações feitas no calendário de testes e ajustes das urnas eletrônicas. O plano geral do TSE contempla realização de 20 testes na área de TI, alguns deles repetidos mais de uma vez.

Já cancelados

Três deles foram cancelados nos últimos dias, como o Simulado Nacional de Hardware, que envolve todos os TREs, o teste do Sistema de Prestação de Contas e o teste de Desempenho da Totalização. O cancelamento foi decorrência das políticas de isolamento impostas e ainda é pequeno, mas já acendeu uma luz amarela nos candidatos e políticos de todo o país.

Sem suspensão

Uma decisão da 3ª Vara de Fazenda Pública do DF de segunda-feira (30) negou pedido de antecipação de tutela feito pelo Sindicato dos Médicos do DF (Sindmédico-DF) para suspender, em todo o Distrito Federal, as cirurgias e procedimentos médicos eletivos, assim como os atendimentos ambulatoriais que não sejam de emergência até a normalização da pandemia de coronavírus.

Proteção

A decisão destacou que, apesar de não serem as medidas desejadas pelo sindicato, o plano de ação adotado pelo GDF objetiva proteger tanto a população quanto os servidores da saúde da propagação do vírus, motivo pelo qual a Justiça não viu motivo para a suspensão desses serviços.

Namoros e violência

Mesmo em tempos de isolamento social o TJDFT lançou, na última semana, um questionário para apurar situações vividas por adolescentes em seus relacionamentos amorosos. O objetivo é utilizar as respostas para criar ações de prevenção à violência das mulheres desta faixa etária durante o período de namoro. A ação faz parte do projeto intitulado “Maria da Penha Vai à Escola”, desenvolvido pelo Núcleo Judiciário da Mulher do TJDFT, em parceria com outras instituições públicas e privadas.

Sintonia com a geração

Para a psicóloga Priscila Parada, que atua junto ao NJM, “o desenvolvimento de ações para o público de adolescentes e jovens precisa estar muito sintonizado com essa geração: o que eles vivem, a maneira como veem o mundo. Essa enquete permite que nos aproximemos mais da realidade deles”.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado