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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Swing partidário

Arquivo Geral

06/07/2018 7h51

Atualizada 05/07/2018 20h52

Com o encurtamento do período de campanha para apenas 45 dias antes da votação, em 7 de outubro, nenhuma coligação repetiu a pressa das eleições de 2014 ao decidir os rumos para o pleito já no primeiro semestre. A demora dos diretórios nacionais para costurar suas alianças e das coligações candidatas ao Buriti para definir com quem navegar, porém, tem impacientado aqueles na ponta da cadeia: os aspirantes a deputado distrital. Um exemplo é o PSB, partido do governador Rollemberg, que tem nomes flertando e costurando parcerias com siglas consideradas de oposição ou que dificilmente ajudarão a tentativa de Rodrigo se reeleger. Outro caso é o do PP, onde apesar de haver acordo para apoiar um candidato, tem gente em contato estreito e inclinado a apostar em outros nomes fora da legenda.

Jofran Robespierre

Ao ser sabatinado, ontem, sobre suas propostas para as Eleições de 2018, na sede do Jornal de Brasília, o pré-candidato ao Buriti Jofran Frejat (PR) reclamou, em tom de brincadeira, que a experiência não foi um passeio e sim uma guilhotina. Durante os cerca de 60 minutos de conversa, ele desfiou algumas ideias jacobinas e prometeu extinguir vícios da política brasileira como indicações para cargos de confiança na administração pública. Bombardeado com questionamentos sobre como ele viabilizaria tal pretensão, especialmente para manter trânsito na Câmara Legislativa, Frejat justificou que já havia feito isso na Secretaria de Saúde. Rollemberg foi eleito com o mesmo discurso mas, após dois anos de muitas dificuldade, teve de ceder ao velho modus operandi. Sobre a constatação, ele fez uma bravata, e antes que a lâmina descesse sobre seu pescoço, suas últimas palavras foram: “Rollemberg é Rollemberg. Eu sou Jofran Frejat”. (leia na íntegra na página 6)

Polishop dos Partidos

As redes sociais serão implacáveis nas eleições de 2018, para o bem e para o mal. As fake news preocupam os candidatos na mesma medida que eles se beneficiam de perfis falsos controlados por computadores – os bots – para aumentar sua influência nas redes. Outro tipo de atuação, aparentemente de menor potencial ofensivo, também desponta: os memes. Figuras como Jair Bolsonaro se valem de fotos com óculos escuros e frases de efeito até para conquistar eleitorado. Existe também quem seja alvo desses memes. Em sua primeira eleição, o Partido Novo tem correligionários que parecem gostar bastante de, digamos, pregar a palavra sobre as propostas da legenda. Um meme compartilhado nos últimos dias associa essa prática à maneira como empresas de marketing de rede (ou marketing multinível, sei lá), a exemplo de Hinode e Polishop, angariam membros. Eles dizem que precisam conversar sobre um assunto incrível, mas que não podem falar por mensagem, e declaram toda a paixão por aquele modelo. O candidato ao Buriti pelo Novo, Alexandre Guerra (foto), leva a brincadeira na esportiva e considera até positivo que haja essa relação. “Somos um movimento que cresce no boca a boca. O que temos que combater são notícias falsas e que agridam a democracia”, faz a ressalva.

Adeus a Botelho

Apenas dois dias depois de o jornalista André Duda ter falecido devido a um infarte, complicações cardíacas também levaram o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF). À frente da entidade desde 2015, ele era figurinha carimbada em eventos empresariais e políticos da capital e seu velório, ontem, no Cemitério Campo da Esperança, reuniu milhares de colegas e conhecidos de diferentes setores. Além das notas de pesar de entidades e associações parceiras do Sinduscon, como a Fibra e a Fecomércio, deputados como Telma Rufino (Pros) e Joe Valle (PDT), presente no enterro, se manifestaram publicamente (leia mais na página 14).

Carro novo, casa nova

Na tarde de ontem o Governo de Brasília entregou 299 viaturas novas à Polícia Militar e anunciou a criação do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), que vai ocupar o espaço atrás da sede do Detran-DF, na Asa Norte. A entrega dos utilitários da marca Mitsubishi ASX foi simbólica, já que parte dos veículos ainda está em fase de preparação para servir às forças de segurança. Cada automóvel custou R$ 117,4 mil, conforme o próprio GDF, totalizando mum custo de quase R$ 36 milhões em viaturas. O funcionamento do Ciob, que congrega 500 câmaras de 22 órgãos, além de 50 parcerias privadas, saiu mais baratinho: R$ 380 mil.

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